domingo, 31 de maio de 2009

Movimento pela igualdade no acesso ao casamento civil entre pessoas do mesmo sexo

To: todas e todos

A igualdade no acesso ao casamento civil é uma questão de justiça que merece o apoio de todas as pessoas que se opõem à homofobia e à discriminação. Partindo da sociedade civil, a luta pelo acesso ao casamento para casais de pessoas do mesmo sexo em Portugal conta neste momento com um crescente apoio político e social. Nós, cidadãos e cidadãs que acreditamos na igualdade de direitos, de dignidade e reconhecimento para todas e todos nós, para as/os nossas/os familiares, amigas/os, e colegas, juntamos as nossas vozes para manifestarmos o nosso apoio à igualdade.
Exigimos esta mudança necessária, justa e urgente porque sabemos que a actual situação de desigualdade fractura a sociedade entre pessoas incluídas e pessoas excluídas, entre pessoas privilegiadas e pessoas marginalizadas; Porque sabemos que esta alteração legal é uma questão de direitos fundamentais e humanos, e de respeito pela dignidade de todas as pessoas; Porque sabemos que é no reconhecimento pleno da vida conjugal e familiar dos casais do mesmo sexo que se joga o respeito colectivo por todas as pessoas, independentemente da orientação sexual, e pelas famílias com mães e pais LGBT, que já são hoje parte da diversidade da nossa sociedade; Porque sabemos que a igualdade no acesso ao casamento civil por casais do mesmo sexo não afectará nem a liberdade religiosa nem o acesso ao casamento civil por parte de casais de sexo diferente; Porque sabemos que a igualdade nada retira a ninguém, mas antes alarga os mesmos direitos a mais pessoas, acrescentando dignidade, respeito, reconhecimento e liberdade.
Em 2009 celebra-se o 40º aniversário da revolta de Stonewall, data simbólica do início do movimento dos direitos de lésbicas, gays, bissexuais e transgéneros. O movimento LGBT trouxe para as democracias - e como antes o haviam feito os movimentos das mulheres e dos/as negros/as - o imperativo da luta contra a discriminação e, especificamente, do reconhecimento da orientação sexual e da identidade de género como categorias segundo as quais ninguém pode ser privilegiado ou discriminado. Hoje esta luta é de toda a cidadania, de todos e todas nós, homens e mulheres que recusamos o preconceito e que desejamos reparar séculos de repressão, violência, sofrimento e dor. O reconhecimento da plena igualdade foi já assegurado em várias democracias, como os Países Baixos, a Bélgica, o Canadá, a Espanha, a África do Sul, a Noruega, a Suécia e em vários estados dos EUA. Entre nós, temos agora uma oportunidade para pôr fim a uma das últimas discriminações injustificadas inscritas na nossa lei. Cabe-nos garantir que Portugal se coloque na linha da frente da luta pelos direitos fundamentais e pela igualdade.
O acesso ao casamento civil por parte de casais do mesmo sexo, em condições de plena igualdade com os casais de sexo diferente, não trará apenas justiça, igualdade e dignidade às vidas de mulheres e de homens LGBT. Dignificará também a nossa democracia e cada um e cada uma de nós enquanto cidadãos e cidadãs solidários/as – e será um passo fundamental na luta contra a discriminação e em direcção à igualdade.

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sexta-feira, 1 de maio de 2009

Vital Moreira agredido e insultado em manifestação da CGTP

Os dirigentes da CGTP, são os principais culpados por esta barbara agressão. Depois de alguns dos seus sindicalistas de serviço, andarem pelo país a fazer marcação serrada e a insultar o PM, isto já não me deveria surpreender.
Eles transformaram-se nos donos de Abril e Maio, graças a Novembro não ficaram proprietários vitalícios do País.
Não esqueço as manifestações à porta da sede nacional do PS, tentando condicionar os participantes numa reunião partidária. O DESRESPEITO PELA LIBERDADE DE OPINIÃO ESTÁ-LHES NO CÓDIGO GENÉTICO.



Adenda I: Carvalho da Silva, já pediu desculpas públicas, pela barbara agressão, ou o seu controleiro do PCP/CC, a isso não o autoriza?

Adenda II: São 20H00, e os controleiros do PCP, ainda não autorizaram que Carvalho da Silva, pedisse desculpas em nome da CGTP.
Como me disse uma amiga, estes são aqueles que se fossem poder, nos fariam trabalhar o dobro das horas, por metade do preço e sem direitos. Vejam a China!

A seguir.