terça-feira, 31 de agosto de 2010

4 de Setembro - 17H00 - Rentrée do PS em Matosinhos



Dia 4 Setembro próximo, marca a rentrée nacional do PS em Matosinhos, pela primeira vez na história.
Trata-se de um momento de confraternização dos Socialistas provenientes de todo o País.
Não pode ser pretexto para afirmação de protagonismos  pessoais em lutas que se avizinham, nem servir para apelos a pretensas uniões,  que no fundo querem apenas tolher a diversidade e pluralidade do PS. 
Recentemente, para meu espanto e choque  ouvi um dirigente afirmar que:  "eles (quem?) querem criar uma nova lota". A afirmação só por si é uma ofensa. Uma ofensa ao PS. Uma ofensa a todos os socialistas que trabalharam estes anos para que o caso lota fosse ultrapassado. Mas se pelo partido parece que o respeito já vai sendo pouco, pelo menos, PELA MEMÓRIA DO PROFESSOR SOUSA FRANCO, CALEM-SE COM ESSE TIPO DE INSINUAÇÕES E CURVEM-SE EM SUA MEMÓRIA.
SÁBADO DIA 4 DE SETEMBRO, que ninguém falte. 
Carlos Alberto

sexta-feira, 20 de agosto de 2010


A ler:

Porque razão a candidatura “Porto Positivo” resolveu atacar pessoal e politicamente aqueles que livremente apoiam José Luís Carneiro?

"Questões como a defesa ou não da limitação dos mandatos dos Deputados, à semelhança das limitações já introduzidas aos mandatos dos autarcas; a defesa ou não de um processo simultâneo de implementação das Regiões Administrativas no território continental legitimadas democraticamente através do sufrágio directo e universal; a introdução de primárias internas para escolha dos candidatos do partido socialista aos vários actos eleitorais; as soluções e caminhos regionais que podem ser encontrados para a saída da crise que afecta a Região, com a necessária criação de mais riqueza, mais emprego e mais esperança para as populações, e em particular os mais jovens; constituem entre outras, questões de fundo, que devem ser debatidas e aprofundadas sem quaisquer medos e receios."José Manuel Ribeiro

Isto sim é muito importante ser discutido em debate aberto e amplo...




JPaulo

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Garcia Pereira: 'só falta' querer 'prender' o procurador - Portugal - DN

Garcia Pereira: 'só falta' querer 'prender' o procurador - Portugal - DN

Alguém da candidatura de RENATO SAMPAIO me explica a razão porque:

apresentando-se este, e bem, como um defensor acérrimo do governo de José Sócrates coloca no  blogue de apoio à sua  candidatura uma carta de um militante de Baião,a queixar-se do seu presidente de câmara, e camarada de partido, mas que anda a escrever e-mails com estas expressões:" (...)Sem grande formação, qualquer pessoa consegue constatar que os modelos supra referidos são divergentes e, por isso, parece despropositado procurar argumentar que o Governo de Sócrates tem procurado salvaguardar com determinação o essencial do modelo social europeu. Será que o tem procurado salvaguardar ou destruir??" Lá diz o velho ditado o inimigo do meu inimigo, meu amigo é! Renato Sampaio, não sai dignificado com este tipo de apoiantes que deitam por terra a sua tese de defesa intransigente e leal do governo do PS e do nosso primeiro-ministro e camarada José Sócrates. A publicação de tal "carta" revela sintomas de fraqueza politica e falta de confiança nos resultados das eleições para a federação.

A publicação deste tipo de documentos faz-me lembrar as eleições de 2005 e o que se dizia de Sócrates, que aqui não repito. Discutam-se projectos, não se baixe ao nível da pocilga. Para este peditório eu não dou.


Carlos Alberto

domingo, 1 de agosto de 2010

Manuel Alegre e o «direito» à resistência



O jornal «i» publicou ontem mais um texto sobre o passado militar de Manuel Alegre. Não me interessa a «acusação», mil vezes repetida, comentada e desmentida, quanto a uma hipotética condição de desertor que não foi (e se tivesse sido?!...), mas sim afirmações absolutamente extraordinárias, que ainda não vi comentadas, de um almirante, de seu nome Vieira Matias, que foi chefe do Estado-Maior da Armada, de 1997 a 2002.

Vieira Matias diz saber que Manuel Alegre não foi desertor, por ter sido mobilizado para Angola e ali ter permanecido até passar à disponibilidade (em Dezembro de 1963, com ordem de regresso, depois de preso pela PIDE e com residência fixa em Coimbra), mas que «isso é o que menos importa». Porque grave foi a sua acção na Rádio Voz da Liberdade, em Argel, que «criava danos psicológicos nas nossas tropas e incentivava o inimigo a combater mais violentamente». A guerra colonial era injusta para Manuel Alegre? «Poderia ser a opinião dele, mas não lhe dava o direito de criar condições para causar mais baixas nos seus compatriotas.»

Ou seja: em 2010, alguém, que exerceu um cargo da maior responsabilidade nas Forças Armadas, diz impunemente alarvidades destas e ninguém reage. Trinta e seis anos depois do 25 de Abril, põe-se em causa um candidato à presidência da República porque ele foi um resistente activo, não só mas também contra a guerra colonial, num exílio em Argel (que, garanto-vos eu, esteve longe de ser de luxo quando não foi mesmo de perigo), naquele que foi um instrumento da oposição portuguesa, absolutamente único: a Rádio Voz da Liberdade. Quantas notícias sobre o que se passava nas várias frentes de guerra não nos chegavam apenas através desse som que tentávamos, tantas vezes em vão, captar pela calada da noite, em rádios sempre mais ou menos roufenhos? Vem agora pôr-se em causa o «direito» à denúncia do que se passava em África? O «direito» à luta contra a ditadura?

O currículo do Vieira Matias não diz «onde é que ele estava no 25 de Abril». Não sei quem o nomeou para chefe do Estado-Maior da Armada. Mas, entre 1997 e 2002, o presidente desta República era Jorge Sampaio e o primeiro-ministro chamava-se António Guterres. A brandura dos nossos costumes e as cedências nalgumas nomeações têm um sabor amargo, mesmo alguns anos mais tarde. E, por vezes, pagam-se caras.

P.S. 1 – Dizem-me entretanto que Vieira Matias pertence actualmente ao Conselho das Antigas Ordens Militares, «nomeado por alvará do Presidente da República».

P.S. 2 - Justiça seja feita: acabo de saber que Vieira Matias «foi corrido» por Jorge Sampaio. (30/7, 10:52)