sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

A esfinge presidencial

O candidato Cavaco Silva afirmou num debate que:  "Para serem mais honestos do que eu têm que nascer duas vezes".
Pois sr. candidato e Presidente Cavaco Silva, ter nascido uma vez já foi demais!

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Segundo o Sol: "Benzeno expelido em Matosinhos é 'atentado ao ambiente e à saúde pública'"

Não querendo entrar em grandes e eloquentes deambulações, que por ai vão sendo plasmadas, que em vez de reflexão séria sobre a questão ambiental, mais não são que a defesa de amizades pessoais e mandar mais  recados que servem de alimento a ódios de estimação, gostaria de também meter a minha colherada.
Faço desde já uma declaração de interesses, pois os meus progenitores são proprietários de um local com uma magnifica vista sobre aqueles maravilhosos tanques da Petrogal. Quando o compraram sabiam ao que iam. No entanto, isso não é argumento de desculpabilização de uma empresa, fundamental para a economia da região e do país, mas que deve, sempre, ter em vista elevados níveis de segurança, de acompanhamento de eventuais danos ambientais e de amenizar a convivência com a população que a rodeia. Afirmar que o problema é de quem para aquele local foi habitar é um argumento miserabilista, só desculpável pelo desconhecimento e querer atacar politicamente terceiros em defesa de gente amiga. O "problema" Petrogal,, está disseminado por toda a orla marítima da freguesia de Leça da Palmeira, onde habitavam já antes da chegada da empresa centenas de Leceiros. Basta lembrar, aos mais afoitos, que um dos "incidentes" atribuídos àquela empresa aconteceu bem longe das suas actuais instalações isto para não relembrar o incidente do petroleiro que se incendiou ao tentar se acercar do Porto de Leixões, ocorrido há décadas.
Quanto ao problema agora detectado e identificado, empresa, município e CCDR-N, só têm um caminho é juntos resolverem a situação, contribuindo para o bem estar da população de Leça da Palmeira. O resto são guerrilhas de alecrim e manjerona que só aproveitam àqueles que da politica só vêm a torre da sua igreja,  ou que se alimentam dos seus ódios de estimação e do seu sectarismo.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Como medir a liderança.

A medida de um grande líder partidário é aferida pela sua capacidade para integrar democraticamente a discordância.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Imagine se fosse Sócrates

Imagine que era gente muito próxima de Sócrates envolvida no caso BPN. Imagine as suas ligações ao banco pareciam evidentes. O que se investigaria e se escreveria?

Imagine que um homem próximo de José Sócrates estava envolvido na gestão criminosa de um banco e que isso custava cinco mil milhões ao Estado. Imagine que um outro homem ainda mais próximo de Sócrates (Armando Vara, por exemplo) também estava envolvido no caso. E que Sócrates, como primeiro-ministro, vinha a publicamente defender a sua permanência num cargo político.
Imagine que se suspeitava que o banco em causa, quase exclusivamente composto por pessoas do círculo político próximo de José Sócrates, tinha contribuído financeiramente para a sua campanha anterior. Imagine que Sócrates e familiares seus tinham comprado acções desse grupo financeiro e vendido a tempo.
Imagine que, sabendo-se tudo isto, Sócrates apoiava a nacionalização dos prejuízos deste banco. E imagine que essa nacionalização ajudaria a explicar a situação calamitosa do país.
Imagina o que se escreveria sobre o assunto? A quantidade de vezes que o primeiro-ministro teria de explicar as suas ligações ao banco? Os esclarecimentos que teria de dar? As declarações que teria de fazer ao País? Como tudo seria investigado até ao mais ínfimo pormenor? Como todos os documentos seriam vasculhados? Não foi assim nos casos da licenciatura, das casas projectadas, da Face Oculta, do Freeport, da TVI? E muito bem.
Não se percebe porque é que, num caso muitíssimo mais grave nas suas consequências para o país, parece dispensar-se qualquer tipo de vigilâcia democrática quando a pessoa que está em causa é, em vez do primeiro-ministro, o Presidente da República. 

 

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

O BPN NÃO EXISTE


(...) Ontem, João Semedo voltou a lembrar a peculiar governança do BPN de Oliveira e Costa, Dias Loureiro, Miguel Cadilhe e outros próceres do cavaquismo. Segundo o deputado do BE, Cavaco Silva e a filha (e, como eles, outros clientes especiais) obtiveram ganhos de 140% nas aplicações feitas. Sobre o assunto, o Presidente da República emitiu este comunicado a 23 de Novembro de 2008.

O que é revelador é que nenhum Cerejo, nenhuma Cabrita, nenhuma Manelona, nenhum Crespo, nenhum justiceiro da bloga, nenhum magistrado de Aveiro, nenhum super-juiz, nenhum colunista das Brigadas Anti-Sócrates (e são 30, os encartados, metade juristas), nenhum Medina, nenhum Duque, nenhum historiador, nenhum jovem turco da República morta, nenhum candidato presidencial, nenhum assessor doublé de repórter na imprensa marron, nenhum representante da Fatah nos media radical-chic, nenhuma das criaturas que formata a opinião... se interesse pelo backstage do banco da Loja P2, perdão, do banco da Sociedade Lusa de Negócios. Decididamente, a fraude do século não comove ninguém.

  Eduardo Pitta

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Um demagogo bastante perigoso.

«Nobre defende redução de deputados para 100».

E porque não, fechar a assembleia?

O tremeliques palavroso

«(...) não liguei muito à notícia da declaração assinada de Cavaco Silva à PIDE. Só despertei da modorra, quando ouvi o candidato dizer que não se lembrava do episódio. Aí, pára: ou o cavalheiro mente desavergonhadamente, ou sofre de um Alzheimer muito adiantado a justificar um Conselho de Estado para o interditar.Ninguém, mas ninguém mesmo, se esquece de quando foi obrigado a ir à PIDE: fica na memória para sempre. É que esta, para mais, foi uma declaração presencial, certificada na hora pelo chefe de brigada da Pide e por isso dispensada de reconhecimento notarial. Tem ele o despudor de dizer que não se lembra? Abram a ala VIP da psiquiatria, por favor!
A mentira (ou doença incurável do candidato) tornou-me mais atento. O que me chamou mais a atenção foi a anotação final, num espaço de preenchimento facultativo, a dizer que «não priva» com a segunda mulher do sogro, dando o nome completo da senhora.
Ah, isso é demais - e nada tem a ver com «tentativas de o ligar ao anterior regime», como Cavaco se lamuriou. (...) Toda a gente de bem que conheci, desafecta ou mesmo afecta ao salazarismo, respeitava este princípio: à polícia (e então à secreta!) só se diz o mínimo. Era questão de fidalguia, de sobranceria, de desprezo. Não era exigido a Cavaco que escrevesse o nome da segunda mulher do sogro e muito menos que declarasse que não privava com ela. Qualquer um com dois dedos de siso saberia que isso iria pôr a PIDE de sobreaviso contra a senhora - ou então queria mesmo denunciá-la.» (Óscar Mascarenhas)

domingo, 19 de dezembro de 2010

Queimódromo todo ano? Não Obrigado.

Quando há dois dias li que a Câmara do Porto quer colocar o queimódromo a funcionar todo o ano e dota-lo de infraestruturas para que seja uma "área de lazer e entretenimento constantes" questionei-me de imediato se tinham questionado Matosinhos sobre tal facto.
Sei bem o ruído que causa a queima das fitas ( e sim já fui estudante universitário. e sim já lá fui muitas vezes), e parece-me inconcebivel que os Matosinhenses que habitam naquela zona tenham de sofrer todo o ano.
A Camara do Porto deslocalizou para alí as várias iniciativas, e acabou se bem se lembram com a feira popular, precisamente porque noutros locais da sua cidade essas actividades gerava reclamações constantes.
Parece que o Porto é um mau vizinho. Esquece-se de quem vive ao seu lado. e ao seu lado vivem os Matosinhenses.
E é com muito agrado que vejo a autarquia e o seu presidente, Guilherme Pinto, a prontamente declarar "guerra" a esta intenções.
Segundo se pode ler no JN de hoje a câmara vai avançar pela via judicial para impedir que aquela zona se transforme numa "feira da ladra"
Concordo e assino por baixo.
Espero que efectivamente se cumpra a palavra dada aos Matosinhenses e tudo se faça para impedir que a autarquia Portuense afecte os seus vizinhos do outro lado da circunvalação.

A linha de Leixões e o Descortês

Em 2009 foi relançada a linha de comboios de Leixões e esperava-se que viesse a servir 2,9 milhões de utilizadores por ano ( JN de 23/05/09).
A CP investiu 6,8 milhões de euros em material circulante e em equipamentos e esperava gastar 340 mil euros por ano com pessoal. A empresa previa cobrir o investimento em três anos.
O estudo preliminar apontava para um investimento de 10 milhões de euros nos terrenos do antigo parque de espera do Porto de Leixões, na Avenida do Engenheiro Duarte Pacheco. O futuro edifício teria uma ligação aérea à estação do metro no Senhor de Matosinhos, um interface para táxis e operadores de transporte público rodoviário e um parque de estacionamento. O complexo ferroviário do Porto de Leixões sofrerá alterações com a obra, que permite ampliar o terminal de contentores. A viagem entre Ermesinde e Leixões seria de 30 minutos.
Na altura da assinatura do protocolo  Guilherme Pinto elogiou a actuação de Ana Paula Vitorino ( na altura secretária de estado dos transportes), que devolveu o cumprimento ao autarca( e na altura candidato a novo mandato) "Nunca como nos últimos anos a Administração Central pôde contar com um presidente da Câmara de Matosinhos simultaneamente tão exigente e tão capaz de coordenar projectos na defesa do seu concelho".
Isto foi em Maio de 2009...
Em Dezembro de 2010 a linha tão pomposamente apresentada acaba.
E acaba porque mostrou não ser viável.
Cada viagem tem 3 passageiros pagantes!! 3!!! 
6,8 milhões de euros em material circulante, 340 mil euros em ordenados para que 3 pessoas possam utilizar a linha por cada viagem!
Guilherme Pinto, que não é atendido pelo Presidente da REFER, afirma "Nem sequer tem tempo para atender o telefone. No mínimo, é alguém que não sabe as regras de cortesia". É caso para dizer: Ladrão que rouba a ladrão tem100 anos de perdão...
Quantos vezes os Matosinhenses também não foram atendidos pelo seu presidente de Câmara?...
 Fico feliz por saber que o edil sabe as regras de cortesia. Espero que as comece a praticar com os seus munícipes.
Afirma ainda Guilherme Pinto "O presidente da Refer acertou um protocolo que nem sequer cumpriu" e "Estou profundamente indignado. A Câmara vai usar todos os meios para inverter esta situação". 
Tanta preocupação com uma linha que serve 3 passageiros por viagem... Tanta indignação por tamanho ultraje por parte da REFER... E quando o Senhor presidente faz o mesmo aos Matosinhenses e não cumpre com o que promete? Como acha que eles se devem sentir? Pelo que vejo devem-se sentir indignados.
Acharão os Matosinhenses necessário que a CMM utilize os meios necessários para que a linha se mantenha activa e a gastar dinheiros públicos?
Considero que se forem sérios todos os intervenientes entenderão que esta linha de comboio não tem reunidas condições para continuar a ser explorada e que foi um erro a se ter tentado relançar.
Como afirma vice-presidente da Câmara de Valongo, João Paulo Baltazar, "um projecto onde o dinheiro foi mal gasto".
Descortesias à parte fica claro que em tempos de crises, e nas outras também, não se devem esbanjar dinheiros públicos. 

sábado, 18 de dezembro de 2010

ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE MATOSINHOS

SR.PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE MATOSINHOS
SR.PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE MATOSINHOS E RESPECTIVO EXECUTIVO

SRS. DEPUTADOS

CARAS E CAROS MATOSINHENSES
SR.PRESIDENTE.
RECENTEMENTE FIZ UMA PROPOSTA...REPTO DIRECTAMENTE NO MEU FACEBOOK, PEÇO-LHE A ESPECIAL ATENÇÃO PARA A SUA TRANSCRIÇÃO:

“SABENDO DA EXISTÊNCIA DE UM VALOR PARA AS CHAMADAS SENHAS DE PRESENÇA VENHO POR ESTA FORMA SOLICITAR QUE NA PRÓXIMA ASSEMBLEIA MUNICIPAL (QUE É ESTA) O VALOR DAS MESMAS SENHAS SEJA TOTALMENTE REVERTIDO PARA AS VÁRIAS INSTITUIÇÕES DE SOLIDARIEDADE SOCIAL EXISTENTES NA NOSSA CIDADE”

FICO ÓBVIAMENTE SATISFEITO...A SABER QUE DURANTE ESTE MÊS SERÃO EFECTUADAS NÃO UMA…MAS DUAS ASSEMBLEIAS MUNICIPAIS…QUE OS NOSSOS REPRESENTANTES AQUI PRESENTES NÃO TENHAM DÚVIDAS:

“HÁ MAIS FELICIDADE EM DAR QUE EM RECEBER”.

ENTRETANTO (E PELO QUE ME FOI TRANSMITIDO) ALGUMAS FORÇAS POLITICAS ABDICAM DESTA VERBA, PEDIA ÁS OUTRAS FORÇAS QUE FIZESSEM O MESMO, ESTOU CERTO QUE NENHUM DE VÓS FICARÁ MAIS POBRE SEM ESSA VERBA.

CONTINUO NOS ALERTAS SR.PRESIDENTE
E DESTA VEZ EXPONHO TRÊS QUE ME PARECEM FUNDAMENTAIS


RUA HERÓIS DE FRANÇA...
PARA QUANDO A SUA RECONVERSÃO?
OLHE QUE O TERMINAL DE CRUZEIROS...CAIS ATRACAVÉL ... COMO SABE VAI SER INAUGURADO JÁ NO PRÓXIMO ANO...

IMI
TENDO CONSCIÊNCIA QUE NÃO ESTAMOS EM ANO DE ELEIÇÕES...SERÁ SR. PRESIDENTE QUE NO PRÓXIMO ANO E EM EXEMPLO DO QUE VEM ACONTECENDO COM AS OUTRAS AUTARQUIAS DO PAÍS...A CMM VAI BAIXAR O RESPECTIVO IMI?

DESEMPREGO.
NÃO EXISTINDO NA NOSSA CIDADE AS CHAMADAS ZONAS INDUSTRIAIS, SERÁ QUE TEM HAVIDO CAPTAÇÃO DE NOVAS EMPRESAS (SOBRETUDO AS PRODUTIVAS) PARA A NOSSA CIDADE?
E...DESTA FORMA PODERMOS COMBATER O DESEMPREGO QUE SEGUNDO AS ESTATISTICAS TEM TENDÊNCIA PARA AUMENTAR NO CONCELHO NO PRÓXIMO ANO?

ANTES DE TERMINAR, OS MEUS AGRADECIMENTOS Á Mª.QUE HABITUALMENTE NOS ACOMPANHA NESTA NOSSA ÁREA E QUE AINDA ONTEM TÃO BEM NOS RECEBEU AO ACOLHER-NOS NA SALA PARA ASSISTIR AO CONCERTO (DUETO DE CORDAS) A Mª.ALEXANDRINA.

UMA BOA NOITE
ATÉ Á PRÓXIMA ASSEMBLEIA MUNICIPAL.

Municipalizações

Muito se tem ouvido por estes dias em Matosinhos sobre a municipalização do estádio do Mar e do Leça F.C.
Há muitos anos que são conhecidas as dificuldades financeiras destas duas colectividades.
Não pretendo aqui aprofundar os motivos que despoletaram tão graves crises financeiras, mas todos estarão recordados que o Leixões após ter estado na 1a divisão em 1989 ( e em que ficou no penúltimo lugar de um campeonato com 20 equipas), foi descendendo até à 2a divisão B e foi acumulando prejuízos, dívidas e muitos erros directivos. O caso do Leça é tão mais grave porque a despromoção deste clube da 1a divisão em 1998 para os escalões secundários deveu-se ao famoso caso Guímaro( tendo ficado provado em tribunal que o Manecas pagou 500 contos ao arbitro de Coimbra).
A municipalização destes dois estádios, com o objectivo claro de injectar dinheiro fresco nos depauperados cofres suscita-me muitas dúvidas:
- O valor que vai ser pago pelos recintos é baseado em que tipo de calculo?
- Qual o valor necessário para  a manutenção anual destes dois recintos?
- Que valores vão ser cobrados aos clubes, que deixam de ser os titulares dos espaços, para poderem continuar a utiliza-los?
Facilmente me apercebo que alem da injecção de capital imediato estas duas edilidades deixam de ter de se preocupar com os custos de manutenção dos recintos. Quantos milhares de euros terão de ser orçamentados para custear tais manutenções?
O cálculo para a aquisição dos espaços será feito baseado em que tipo de cálculo? Como se pode avaliar o valor real de um estádio? Sinceramente não sei como tal calculo se efectua, de forma justa para ambas as partes. Ou será que o valor justo é a dívida existente?...
A partir do momento que estes clubes deixam de ter os recintos  terão de os alugar. Qual a renda de utilização? Como serão calculados os valores pela edilidade ao Leixões e ao Leça sempre que necessitem de utilizar esses espaços? Os valores cobrados garantirão ao final do ano as despesas gerados pelos espaços? Manutenção, água, luz, gaz, funcionários,...
Matosinhos tem actualmente quase 170.000 habitantes e nem 10% estão ligados aos clubes em causa. Será correcto utilizar tamanha verbas, pagas por todos, para manter tais agremiações que não tem demonstrado capacidade de sobreviver sozinhas?
Como explicar que a CMM tem milhões para comprar estádios mas não tem capacidade para asfaltar as ruas, arranjar os passeios ou recuperar escolas primárias?
Espantado estou tambem com as forças politicas concelhias.  Pesquisei mas não encontrei qualquer comentário oficial sobre a matéria por parte dos Partidos à esquerda do PS
 Narciso Miranda critica a municipalização mas foi o impulsionador da CMM ter entrado na SAD Leixonense e PSD  defende um referendo local...
Referendo local? Pois bem. Também sou contra um referendo local. Pelos custos associados ao mesmo e por sabermos que os resultados só poderão ser considerados se pelo menos 50% da população recenseada em Matosinhos for votar. Sinceramente alguém acredita que a população se vai mobilizar para tal acto eleitoral? E não podemos menosprezar os custos de tal acto.
Os clubes tem de conseguir saber viver com as suas receitas e saber adequar-se aos tempos. Se não conseguirem então o destino deles deve ser igual às empresas que fecham portas por falta de capacidade competitiva.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

SCUT: portagens afastam turistas de Portugal

A acusação é da associação das empresas turísticas que diz que prejuízos podem ultrapassar o encaixe financeiro previsto com a introdução de portagens

A Associação de Empresas Turísticas Portuguesas (AETP) denunciou esta quinta-feira que as portagens cobradas desde 15 de Outubro nas antigas auto-estradas sem custos para o utilizador (SCUT) «estão a afastar turistas de Portugal».

«Poderemos estar, efectivamente, na presença de uma situação contraproducente que prejudica o país, quando o investimento em SCUT foi precisamente justificado, a nível nacional e europeu, para equilibrar o desenvolvimento de Portugal, com a facilitação da mobilidade em todo o território», salienta a AETP, em comunicado.

Para a associação, a introdução de portagens nas SCUT «abre a possibilidade de desvio de importantes fluxos turísticos», situação que «poderá causar prejuízos às empresas turísticas, não turísticas e ao Estado português em valor superior ao encaixe financeiro previsto», de 250 milhões de euros em 2013.

A AETP considera «urgente iniciar-se um processo de análise e consequente adaptação dos factores de competitividade da indústria turística e da própria economia portuguesa», nomeadamente aos «principais parceiros e concorrentes comerciais mais directos».

«Será incompreensível que não se atendam as desiguais condições concorrenciais existentes, levantando-se adicionalmente fechadas lógicas rodoviárias que contradizem toda a abertura ao mercado europeu que necessitamos trabalhar», salienta a AETP.

|AF|

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

A Wikileaks irá revelar segredos do Paulinho das feiras?

A Wikileaks vai divulgar o conteúdo das 60.000 páginas que Paulo Portas fotocopiou quando abandonou o ministério da Defesa.

O Jumento

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Que dirá disto a presidencial mumia?

O Governo Regional da Madeira vai manter em 2011 o subsídio de insularidade num valor correspondente a 30 por cento dos salários aos funcionários da administração pública regional e local no Porto Santo e de mais dois por cento aos da Madeira.

Fonte aqui

domingo, 12 de dezembro de 2010

Assunto a merecer reflexão.

Sócrates deve ter a coragem de ir a eleições

Neste momento o governo já não segue qualquer programa eleitoral ou programa de governo aprovado no parlamento, governa ao sabor da maré, vai gerindo a situação em função da vontade dos banqueiros ou da instabilidade do mercado. Nenhuma das medidas adoptadas foi alvo de qualquer debate nacional e muito menos eleitoral, algumas são mesmo diametralmente opostas às assumidas no programa eleitoral.
Pior, Sócrates não governa segundo um programa mas sim segundo ideias pontuais, bitaites, sugestões dos banqueiros ou imposições externas. O ministro das Finanças aponta os cortes de vencimentos do Estado como exemplo para o sector privado e defende uma reforma da legislação laboral, a ministra do Trabalho garante que a legislação laboral não será alterada e Sócrates propõe que os ordenados dependam da produtividade e da qualidade, isto é, nem mesmo dentro do governo há norte.
Portugal é uma democracia e em democracia os primeiros-ministros não governam primeiro e perguntam aos eleitores depois, governam com legitimidade democrática que advém das propostas que apresentaram aos eleitores. É evidente que uma situação de crise é uma excepção e que poderão ter que ser adoptadas medidas de contingência que não tinham sido previstas, mas isso não significa que um governo possa transfigurar-se e entrar em roda livre durante três anos.
Se na legislatura anterior Sócrates tinha legitimidade para levar por diante reformas que mereciam a oposição de muitos portugueses porque essas mesmas reformas constavam no seu programa eleitoral e foram sufragadas pelos portugueses que lhe confiaram uma maioria absoluta, agora deve considerar que com uma maioria relativa ou segue igualmente o seu programa ou considera que não pode governar com medidas de que nunca falou. Em democracia os programas políticos são aprovados a anteriori, em eleições democráticas e não a posteriori.
Independentemente de concordar ou discordar desta ou daquela medida, de ter uma péssima opinião acerca da competência e dimensão de muitos membros do governo, acho que se Sócrates quer continuar a governar ao sabor das sugestões pontuais dos assessores que foi buscar às consultoras, das opiniões dos banqueiros que periodicamente vão aos gabinetes ministeriais dizerem o que desejam, das pressões ou falsas pressões europeias que servem para impor medidas que não tinha anunciado, deve ter a humildade e coragem de não esperar por uma decisão de Cavaco Silva de dissolver o parlamento ou pela aprovação de uma moção de censura, deve ter a humildade e coragem de ir a eleições.
Indo a eleições pode colocar à consideração dos portugueses o seu novo programa, as suas novas ideias e já que uma boa parte do PS faz uma avaliação muito positiva do seu desempenho desde as últimas legislativas deve ter a coragem de pedir aos portugueses que avaliem as medidas de excepção que adoptou. Às vezes a política também é feita de coragem e esta não é apenas adoptar medidas duras porque o maior partido da oposição se abstém ou porque conjunturalmente não quer ir a votos, coragem é dizer aos portugueses as medidas duras e as reformas dolorosas que defende e sujeitá-las ao voto.

Como voltar a recuperar a confiança dos cidadãos.

Como é evidente, e as últimas sondagens vêem-no revelando, os pontos percentuais que o PS tem vindo a perder são das primeiras vítimas das políticas e da presente crise. Estamos a pagar erros próprios e a conjuntura actual. Não são os malfadados "mercados" que estão a ser julgados, nem serão eles que algum dia irão às urnas.  O ónus das dificuldades com a respectiva factura, está a ser apresentada ao governo da republica. 

Como tentar contrariar isto e voltar a recuperar a confiança dos cidadãos? 

Os socialistas não se podem alhear das pessoas, dos cidadãos e com humildade democrática devem trabalhar para recuperar o eleitorado que se nos vai escapando, vitimas maiores das dificuldades económicas e das medidas que têm vindo ser aplicadas. Deve o  primeiro-ministro corrigir a falta de liderança que se tem vindo a verificar no seio do seu governo. O governo da república, não pode, nem deve ser, um gabinete de "one man show" com o primeiro-ministro a acorrer a todos os fogos. Se os ministros revelam dificuldades na execução das tarefas que lhes foram confiadas, mudem-se os ministros, antes que o próximo Presidente os mude a todos, Sócrates incluído. 
Num ano em que só se irá falar da crise e da dureza das medidas orçamentais, com o agravar da conjuntura económica e social, devemos de uma vez por todas acabar com o nepotismo e com a falta de vergonha na cara de alguns, nas nomeações que fazem para cargos do Estado. Devemos dar um combate firme à corrupção, doa a quem doer. A corrupção, cimentada na aliança entre o poder político e económico está a minar os alicerces da nossa Democracia e da República.

Álvaro Cunhal, discurso ao VII Congresso do PCP, Outubro de 1974

«O atraso de Portugal é grande. A economia é deficitária. Mesmo que se eliminassem todos os lucros da grande burguesia e se procedesse a uma melhor distribuição da riqueza, o produto nacional não asseguraria, ao nível actual, a acumulação necessária para um desenvolvimento rápido e uma vida desafogada para todos os portugueses. Para o melhoramento das condições de vida gerais será necessário aumentar a produção em ritmo acelerado. E isso obrigará não só a investir como a trabalhar mais e melhor.»

Álvaro Cunhal, discurso ao VII Congresso do PCP, Outubro de 1974

sábado, 11 de dezembro de 2010

A Presidencial falta de memória.

Cavaco Silva denuncia "flagelo" da fome em Portugal

Seria bom recordar à data da fundação do Banco Alimentar Contra a Fome quem era primeiro-ministro e já agora, quem foi o chefe de governo que quando abandonou funções tinha uma taxa de pobreza de 23%, contra os actuais 18%.


 

 

 

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010



Convívio de Natal
Depois da conferência, teremos o almoço de Natal a realizar no pavilhão municipal de Gaia, pelas 12:30, com a participação individual de 15€.

Localização e caminho para o Pavilhão Municipal de Gaia:
Rua Almeida Garrett (Parque da Lavandeira) em Oliveira do Douro,
Pode entrar pela EN222 em frente ao Salvador Caetano.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Portugal teve uma grande Ministra da Educação - Maria de Lurdes Rodrigues.

PISA
O projecto PISA (“Programme for International Student Assessment”) lançado em 1997 pela OCDE, visa monitorizar os resultados dos sistemas educativos, avaliando as competências e conhecimentos de alunos de 15 anos, nomeadamente as literacias matemática, científica e de leitura.

O primeiro ciclo do PISA decorreu em 2000 e envolveu 43 países, o PISA 2003 contou com a participação de 41 países, incluindo a totalidade dos membros da OCDE, o PISA 2006 analisou estudantes de 57 países e o PISA 2009, cujos resultados muito positivos estão a causar furor, foi alargado a 65 países.

Irlanda e Islância, quem paga a crise faz diferença

A Islândia está a recuperar
A Irlanda vai afundar-se
Economicamente falando, obviamente.
Parece haver uma grande diferença nos efeitos de quem paga a crise.
A Islândia provocou a revolta do mundo - sim estou a exagerar - por ter colocado o fardo do lado dos accionistas e obrigacionistas dos bancos e hoje está a recuperar (é verdade que tem também moeda própria).
A Irlanda resolveu tomar as dores das asneiras dos seus bancos e chegou ao ponto que conhecemos.

Vale a pena ler o que escreve a Bloomberg:
Iceland Bankruptcy-to-Rebound Reveals Models Ireland Won't Take

Helena Garrido

Helmut Schmidt: "Merkel no se da cuenta de lo que está haciendo a Europa"

La Canciller alemana Angela Merkel, “no se da cuenta de lo que está haciendo” con su cada vez más discutida política europea. Es algo más que un problema alemán: Europa carece de dirigentes de talla, tanto al frente de sus naciones, como en las instituciones europeas, gente con una visión amplia de la situación. Lo dice el ex canciller alemán Helmut Schmidt, de 91 años de edad, el político alemán vivo más respetado en este país.

Al problema de la autonomía de la banca y de la general supremacía de lo económico-financiero sobre lo político, se suma la pobreza de la clase política. “No hay gente en los altos cargos de los estados nacionales o de las instituciones de la UE con una visión adecuada de las cuestiones nacionales e internacionales y con una motivación suficiente”, dice. Una excepción es el primer ministro de Luxemburgo, Jean-Claude Juncker, que está pidiendo a gritos estos días una reforma del Banco Central Europeo sin que se le haga mucho caso, “pero su país es demasiado pequeño para jugar un papel importante”, dice Schmidt.

Pigmeos en Bruselas
Desde mediados de los noventa han pasado muchas cosas, afirma el político alemán; “la especulación mundial, la globalización de los mercados financieros y de capitales, los instrumentos financieros. Fracasó el proyecto de Constitución europea. Ahora tenemos el complejo Tratado de Lisboa, pero faltan personalidades que lo conduzcan”. Jacques Delors fue una figura muy importante como Presidente de la Comisión Europea, dice Schmidt, pero “sus sucesores son personajes sin nombre: ¿Cómo se llama el Presidente del Consejo Europeo? ¿Van Rompuy?”, ironiza Schmidt. “Si, tiene una seudo ministra de Exteriores, una señora británica, cuyo nombre no es necesario conocer. Lo mismo ocurre con el Parlamento Europeo. La única figura que sobresale, es la del presidente del Banco Central Europeo, Jean-Claude Trichet. No estoy seguro de lo fuerte que es en el BCE, pero por lo que veo, hasta ahora no ha cometido errores importantes”, dice.


La Vanguardia

Caciquismo voltou em força ao PS - Sol

Caciquismo voltou em força ao PS - Sol

A denúncia parte de um assessor de Sócrates, que assistiu a actos 'repugnantes e condenáveis' nas eleições internas.

Os «caciques locais» e o «arrebanhamento de cidadãos» estão a instalar-se «perigosamente» no PS e a subverter a democracia interna. Quem o diz é Artur Penedos, assessor de José Sócrates em S. Bento para os Assuntos Sociais, e membro da federação do Porto. Num artigo de opinião muito duro, publicado no último número do jornal do PS Acção Socialista, Penedos diz-se indignado com o que viu nas recentes eleições do PS-Porto, em que apoiou Renato Sampaio contra José Luís Carneiro.

Conta que houve pessoas a pagar as quotas em atraso de centenas de militantes, a combinar o sentido de voto à entrada das sala das urnas e ao exercício do voto sem as mínimas condições de confidencialidade.

«Não falo de cor. Falo porque vi e porque achei repugnante, impróprio e condenável», garante.

Perante tais métodos, Penedos promete apresentar alterações aos estatutos do PS no próximo Congresso partidário, em 2011.

O objectivo, por exemplo, é impedir que as quotas de militante sejam pagas por terceiros, travar a possibilidade de, à ultima hora, um militante pagar quotas em atraso há muito tempo só para ir votar, suspender o direito de voto a quem esteja anos sem participar numa reunião partidária.

«A falta de interesse do aderente, que durante tantos anos se colocou à margem da vida do partido, deverá ter consequências para evitar que os amantes de métodos habilidosos possam manipular os mais necessitados ou incautos e, desse modo, recolher benefícios proibidos», escreve.

O artigo pode também ser visto como uma espécie de «Sei quantas quotas pagaste nas eleições passadas». No rescaldo das eleições federativas, um dos dirigentes mais próximos de Sócrates, André Figueiredo, secretário-nacional-adjunto para a Organização, foi visado por várias críticas de caciquismo, nomeadamente pelo ex-líder do PS-Coimbra, Victor Baptista, que perdeu as eleições.

As queixas seguiram até para o Tribunal Constitucional. Os alertas de Artur Penedos surgem, assim, como um alerta da ala socrática sobre os comportamentos dos seus opositores.

Estas eleições foram muito mais aguerridas e tensas do que as anteriores porque o PS vive um momento de fim de ciclo. Muitos dirigentes e militantes receiam que o partido perca as próximas eleições legislativas e isso significa, entre outras coisas, a redução de cerca de vinte lugares de deputados na Assembleia da República.

Nota: texto publicado no SOL a 12-11-2010

Declaração de voto sobre tributação de dividendos antecipados - António José Seguro

Declaração de Voto
Projecto de lei n.º 449/XI/2ª (PCP)
Tributa os dividendos distribuídos por sociedades gestoras de participações sociais

Disse e reafirmo: considero que os dividendos antecipados devem ser objecto de tributação. O país, no estado em que está, pede sacrifícios aos portugueses, e esses sacrifícios têm de ser partilhados por todos de uma forma justa. Ninguém pode ficar excluído desses sacrifícios, todos devem dar contributos nesse sentido, em particular os que têm maiores rendimentos.
Quando se pedem sacrifícios todos devemos fazer um esforço, na medida das nossas possibilidades. Não é aceitável que os que mais têm possam aproveitar uma situação que, apesar de ser legal, coloca uma questão moral. Se para as empresas que decidiram antecipar os dividendos essa questão moral é irrelevante, para o parlamento não é, ou não deveria ser. Por isso, o parlamento deveria ter aprovado legislação extraordinária no sentido da tributação dos dividendos antecipados.
Foi nesse sentido que me pronunciei por diversas vezes e cheguei a propor que o grupo parlamentar a que pertenço tomasse a iniciativa de apresentar um projecto de lei que estabelecesse a referida tributação. Hoje mesmo, voltei a defender essa necessidade, mas sem sucesso. Discordei da decisão do meu grupo parlamentar em não apresentar iniciativa legislativa, mas acatei-a.
Defendi a necessidade de uma iniciativa autónoma por parte do grupo parlamentar do PS, por considerar que o projecto de lei apresentado pelo grupo parlamentar do PCP não resolve a questão, dado que é portador de normas de duvidosa eficácia.
Exposta a uma situação delicada como esta, a Assembleia da República deveria ter deliberado a adopção de legislação extraordinária, clara e objectiva. Só legislação desta natureza poderia ser aplicada sem colocar a autoridade do Estado em causa.
Em regra, a política fiscal deve ser transparente e basear-se em alicerces estáveis e de justiça social. Mas, quando um país é confrontado com uma situação extraordinária e o poder político exige enormes sacrifícios aos portugueses, ninguém pode ficar de fora desse esforço. Trata-se de um imperativo moral e de uma exigência ao Estado de Direito Democrático.
Perante uma situação extraordinária, como é o caso, devem adoptar-se medidas legislativas extraordinárias e, apenas, durante um período transitório e claramente definido.
Não se trata de desrespeito pelos princípios da estabilidade fiscal e da confiança dos investidores nos nossos mercados, mas antes, a valorização de outros princípios, tais como o combate às desigualdades sociais, a equidade na repartição dos sacrifícios e a justiça social.
Sou um defensor da economia de mercado, mas não abdico do exercício da função redistributiva por parte do Estado.
Acresce que a “estabilidade fiscal” já foi objecto de “alteração”, este ano, em sede de IRS, através de tributação adicional correspondente ao aumento de 1 ponto percentual nas taxas aplicáveis ao 3.º escalão e de 1,5 pontos percentuais no 4.º escalão e nas taxas liberatórias; foi criado um novo escalão de 45% o mesmo acontecendo em sede de IRC para lucros tributáveis acima de 2 milhões de euros. Não colhe, por isso, o argumento da estabilidade fiscal. Se puderam ser adoptadas alterações a meio do ano fiscal em sede de IRS e de IRC não se compreende que agora não fosse possível utilizar o mesmo critério, em sede de antecipação de dividendos.
Aliás, os mercados deveriam ser os mais interessados, e os primeiros a compreender, a necessidade de se poder ir buscar receita fiscal, pois essa receita diminuiria o valor do défice orçamental e, por essa via, tranquilizaria esses mesmos mercados. Não é afinal para acalmar os mercados que estão a ser exigidos tantos sacrifícios imediatos aos portugueses?
Desistir da tributação de um imposto extraordinário sobre os dividendos antecipados é contribuir para aumentar as desigualdades sociais, num país que já por si apresenta um enorme fosso entre os mais ricos e os mais pobres. O que foi decidido não corresponde à matriz do PS.
Lisboa, 2 de Dezembro de 2010
         António José Seguro

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Como se comportou Cavaco Silva, o Mago das finanças públicas em ano de eleições





Silva Lopes ainda: Os défices da balança de transacções correntes saltaram para níveis catastróficos (...) Por causa dos défices, assistiu-se a uma explosão da dívida externa (...). No fim de 1982, a banca internacional perante a crescente procura de novos empréstimos, estava a mostrar-se muito renitente em relação a Portugal. Foi por isso necessário voltar a efectuar vendas de ouro”. Mas não foi suficiente e, na ausência, de um programa de austeridade, o FMI veio em 1984. Cavaco Silva estava no Banco de Portugal, à frente do Departamento de Estatísticas e Estudos Económicos. Devia ter ido às reuniões. Não foi. Deixou a directora Teodora Cardoso sozinha.

Do Homem Livre.

"O homem livre é senhor de sua vontade e somente escravo de sua consciência." 
 
Aristóteles
 

Faleceu ex-presidente da AG

Faleceu ex-presidente da AG: "
O Leixões Sport Club está de luto devido ao falecimento do ex-presidente da Assembleia Geral do nosso Clube dr. Domingos Galante durante o dia de ontem, domingo.
O funeral realiza-se amanhã, terça-feira, pelas 14h45, na Igreja de Matriz de Matosinhos, realizando-se o velório do antigo dirigente do Leixões, que contava 80 anos de idade, no salão da Santa Casa da Misericórdia.
À família do dr. Domingos Galante, o blog Leixões apresenta as mais sinceras condolências.
"

domingo, 5 de dezembro de 2010

Obrigado!

Caros Amigos,
Vocês são dos poucos que se tem em politica, mas ainda tenho mais alguns, comprometo-me em começar a escrever sobre o que vai na alma dentro e breve e garanto-vos que terei muito para dizer, não sei se será do gosto de todos, mas serão certamente os meus mais sinceros pensamentos!

Um Abraço a Todos

Cinco mitos sobre a crise A Europa do Norte governa muito melhor que a do Sul? Bom, o primeiro país a falir foi a Islândia e o terceiro a ajoelhar perante o FMI foi a Irlanda.

Acabemos com os mitos. O primeiro é que a Europa do Norte governa muito melhor do que a do Sul. Bom, o primeiro país a falir com grande estrondo foi uma tal de Islândia, que não fica no Mediterrâneo e cujo sistema financeiro jogou em pleno na economia de casino, pagando juros elevadíssimos para captar dinheiro de vários pontos do mundo. E o terceiro a pedir ajuda ao fundo europeu de emergência e ao FMI foi a Irlanda, que durante anos e anos foi apregoada por hordas de gurus como o modelo que os países do Sul deveriam seguir para obter sucesso.
O segundo mito é que países como Portugal atuaram tardiamente em relação à crise. Ora muito bem: a Irlanda, assim que sentiu o perigo, aplicou severos cortes nos salários dos políticos e da função pública e atacou em força as despesas do Estado para reduzir o défice. Por isso, foi saudada por múltiplos analistas e pelas capitais europeias. Tenho um segredo para partilhar: não foi por atuar mais cedo nem por fazer o que devia que a Irlanda resistiu aos mercados. Pelo contrário, ajoelhou no passado fim de semana. Antes de Portugal, cujo Governo atuou tarde e a más horas. Outro mito que vai ao fundo.
Terceiro mito, que decorre deste: se a Irlanda recorresse ao fundo europeu de emergência e ao FMI, os mercados iriam acalmar e deixar em paz os outros países. Basta ver o que se está a passar esta semana, com a subida dos juros da dívida pública de Portugal e Espanha, para perceber que este é outro mito que não resiste à realidade.
Quarto mito: se os países em dificuldades tomassem medidas orçamentais duríssimas para reduzir os seus défices, atingindo assim gravemente o nível de vida e de bem-estar dos cidadãos, os mercados entenderiam a mensagem e deixariam de pressionar esses países. A resposta está aí: vamos aplicar a mais brutal redução do défice público em quase quatro décadas de democracia e estamos a caminho de ser obrigados a pedir a ajuda internacional, talvez antes do final do ano. E a Espanha, que também fez severos cortes orçamentais atempadamente, vai exatamente pelo mesmo caminho.
Quinto mito: é muito melhor que venha o FMI impor as medidas que deveremos adotar em vez de sermos nós a resolver os nossos problemas. Pois bem: o FMI recomenda cortes salariais (estão feitos), redução nas prestações sociais (está concretizada) e reformas, nomeadamente na segurança social (ignoram que fizemos uma das mais radicais reformas da segurança social a nível europeu) e no mercado de trabalho (já fizemos parte do trabalho). Mas o FMI quer mais: quer que o despedimento individual seja flexibilizado e que os processos de despedimento sejam mais baratos, levando as empresas a pagar indemnizações mais reduzidas, sobretudo nas rescisões com trabalhadores do quadro e muitos anos de casa. Ou seja, num país em que o salário médio per capita é de €800, o FMI considera que a raiz dos nossos problemas reside na legislação sobre o despedimento individual e nas indemnizações pagas. Com a devida vénia, é um autêntico disparate.
Este arrazoado não evitará, com grande probabilidade, que tenhamos de recorrer aos apoios europeus e do FMI. Mas sempre podemos dizer a dezenas de gurus, economistas e analistas que a sua argumentação tem sido completamente desmentida pela realidade e que não nos comem por parvos. 

Aos seus lugares!

 António Costa ao criticar os que se estão a posicionar para o pós-Sócrates: encontrou a forma de se posicionar como sucessor... Na política estes detalhes contam.

Carlos Alberto

LIVRO DO GUINNESS

LIVRO DO GUINNESS

Ao longo das últimas décadas, os Portugueses têm tido a felicidade de contar com uma mão-cheia de bons
Recordes que nos deixam todos orgulhosos e confiantes no nosso futuro… pelo menos para alguns!!!

A sensação é óptima e causa-nos enorme orgulho ver os nossos resultados serem perpetuados no famoso livro.
O Livro do Guinness.

Quem não se lembra do famoso e maior assador de castanhas do mundo?
Quem não se lembra do famoso e maior bolo rei do mundo?
Quem não se lembra da famosa e maior feijoada do mundo?
A maior Piza, o maior pastel de Tentúgal?
A maior transferência de um futebolista Português para um outro clube?

Caros Amigos, eu já não tenho dúvidas, para comer e beber estamos aí para o que der e vier.
Mas será que não existe outras coisas bem melhores do que tentarmos mostrar ao mundo que para comer ou beber somos os maiores?

Será esta a mensagem que queremos passar, de um País que vive intensamente do futebol para o Futebol, do comer para o comer?

Os exageros são quase sempre estados infantis da nossa inteligência, por tudo isto saibamos estar na sociedade,
Os Portugueses de bom senso, saberão criar melhores oportunidades do que aquelas que ultimamente se lhes deparam.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Todos somos iguais, mas uns mais iguais que os outros?

Considero inaceitável que quando se pedem grandes apertos aos portugueses, não sejam todos, em particular aqueles que mais têm, a dar o exemplo e a fazer mais sacrifícios. Após a apresentação do orçamento para 2011, com as medidas draconianas que vão directamente aos bolsos da classe média e média baixa, não bastava a escandalosa antecipação de pagamento de dividendos, para fugir à cobrança do imposto previsto, com o beneplácito da direita ultra-liberal e ajuda oportuna da bancada socialista, é com espanto, consternação e muita indignação, que todos os dias vejo, na comunicação social,  a divulgação de mais uma excepção às medidas aprovadas no orçamento. 
Caros amigos, a generalização das excepções fará com que os portugueses que estão fartos de fazer sacrifícios sem ver resultados, voltem as costas à democracia e sejam tentados por outros rumos mais "totalitários". Nestes momentos não é difícil que um demagogo, travestido de "Messias" salvador da Pátria, tome os comandos da situação e instaure uma democracia "musculada". Cada vez mais, vão fazendo sentido as palavras de Manuela Ferreira Leite quando falava em suspender a democracia por 6 meses, para tomar em ditadura todas as medidas que a direita liberal, pretende instituir, não era só um desabafo de um estado de alma. É todo o projecto político da direita que só vê na ditadura o meio eficaz para a realização dos seus preceitos ideológicos.
As medidas em vigor, não são corajosas, são a capitulação do PS à direita e ao liberalismo económico. 
Voltarei ao assunto.

Carlos Alberto

Matosinhos vai ter mediadores de conflitos entre vizinhos

Interessante a ideia e o conceito, só no entendo é como vai funcionar só com voluntários.
A ver vamos...


"A Câmara de Matosinhos vai criar em meados de 2011 um Gabinete de Mediação de Conflitos entre Vizinhos, iniciativa pioneira em Portugal, disse hoje à agência Lusa o presidente da autarquia, Guilherme Pinto.

«A mediação entre vizinhos já existe noutros países, como tive a oportunidade de conhecer enquanto presidente do Fórum Europeu para a Segurança Urbana», referiu o autarca, salientando que se trata de uma ferramenta eficaz para regular e evitar conflitos em bairros e quarteirões.
Guilherme Pinto afirmou que a autarquia optou pelo regime voluntário e não profissional, pelo que a capacidade de resposta do gabinete vai depender do número de pessoas que se ofereçam para prestar este serviço.
Diário Digital / Lusa "

Espanha declara estado de alarme devido a greve selvagem dos controladores áereoas.

Os aeroportos permanecem praticamente todos paralisados, por isso o Conselho de Ministros aprovou um decreto que institui o estado de alerta, de acordo com a Constituição", afirmou Rubalcaba. O estado deve durar 15 dias. Esta situação significa que os "controladores aéreos passam a estar mobilizados e, no caso de não comparecerem ao trabalho, estarão a incorrer num delito de desobediência tipificado no código penal militar", explicou. Quem não colaborar poderá ser condenado a uma pena de oito a 15 anos.

Com a acção de ontem, onde às 16h00 de Lisboa os controladores que haviam iniciado o ser turno de serviço começaram a abandonar os seus postos de trabalho, numa situação de greve ilegal e selvagem, deixaram em terra 300.000 cidadãos espanhóis que iriam gozar uma ponte de 5 dias de férias. A revolta tomou conta da sociedade espanhola e já ontem num hotel onde se reunirão os controladores de Madrid, que também recebia passageiros que viram anulados os voos, os grevistas selvagens foram insultados, obrigando a polícia a protege-los da fúria dos passageiros.
Em Espanha uma corporação tomou como reféns centenas de milhares de cidadãos que apenas queriam seguir com as suas vidas. Onde é já vi este isto?


“Só há prenda para a mais nova”

Que estamos em crise já todos sabíamos e ouvimos dizer...
Agora que o líder do PSD nem dinheiro tem para dar uma prenda as filhas é que não sabíamos.
Se ele precisar eu comprometo-me publicamente a dar uma lembrança às filhas mais velhas, que nada vão receber neste natal, coitadinhas...


Pedro Passos Coelho: “Só há prenda para a mais nova”

Empresas premiadas por integrar deficientes

Um aplauso a todas as entidades que o fazem!

Empresas premiadas por integrar deficientes: "O Governo Civil do Porto vai premiar, a partir do próximo ano, empresas que contratem cidadãos com deficiência. A distinção de natureza simbólica foi anunciada, ontem, sexta-feira, pelo governadora civil, Isabel Santos, no Dia Internacional da Pessoa com Deficiência.

"

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Militares assumem controlo aéreo em Espanha

Em Espanha a vida não anda fácil para o governo de Zapatero.
E se fosse em Portugal?
Como seria?

Militares assumem controlo aéreo em Espanha: "O primeiro-ministro espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, já assinou a ordem para que os militares tomem controlo das torres de controlo dos aeroportos espanhóis.

2010-12-03 22:32"

WikiLeaks

Agora o fundador ameaça denunciar mais informações.
Será que se pode mesmo colocar na rede tudo que se quer sem respeitar nada nem ninguém, com a capa do direito de informar?
Parece-me sinceramente que não!

WikiLeaks: Fundador avisa que "partes principais" dos telegramas serão reveladas se algo lhe acontecer

Municipalização do Estádio em debate na Tertúlia Leixonense

Há quem defenda com unha e dentes a municipalização, outros que não acreditam ser possível a edilidade poder gastar tão grande parte do orçamento a saldar as dividas do LSC, comprando o estádio do mar.

Municipalização do Estádio em debate na Tertúlia Leixonense: "
É já no próximo dia 14 de Dezembro que a Tertúlia Leixonense se volta a reunir no auditório do Estádio do Mar. O debate interessa a todos principalmente quando se fala na “municipalização do Estádio do Mar”. José Manuel Dias da Fonseca (presidente do Leixões SC) e Carlos Oliveira (vice-presidente do Leixões SC) vão estar frente a frente com os adeptos num debate que tem o início marcado para as 21h30.
"

O fosso entre mais ricos e mais pobres.

Não há dia em que numa qualquer porqueira informativa, não se fale do estado do País, e dos sacrifícios pedidos aos portugueses. Sacrifícios, dizem, que têm de ser partilhados por todos e sem excepções. Normalmente, quem assim fala nas pocilgas dos comentários político-paineleiros, são reformados milionários do sistema que agora tanto criticam. Casos há, desses apóstolos permanentes da desgraça, que para não perder direito à tensa do estado, fugiram de cargos governativos. Mas voltando aos sacrifícios, todos devem dar contributos, em particular os que têm maiores rendimentos. Ora a recente votação, sobre a tributação extraordinária das mais-valias, pelos deputados do PS, não corresponde à matriz ideológica do nosso partido. Foi uma grande machadada na sua história e na confiança que os Portugueses ainda em nós depositam. Onde esperariam ver alguém que lutasse ao lado dos mais carenciados, para melhor distribuir os sacrifícios, viram o PS contribuir para aumentar o fosso entre mais ricos e mais pobres ao lado da direita ultra-liberal.

Carlos Alberto 

Bem vindos

Um novo blog mas a mesma garra do carpe diem.
Após uma conversa com o Carlos Alberto desafiei-o a termos um blog que fale sobre Matosinhos e daquilo que toca aos Matosinhenses.
Aceite o desafio e aqui está o "rotunda da anémona".
Bem vindos todos os que tenham paciência para ler os nossos devaneios

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010