Encontramo-nos num momento crucial da vida do nosso Partido: A nível nacional, com a responsabilidade da governação socialista, que tem sido de rigor e responsabilidade - e “áspera”, no dizer do camarada José Sócrates, Primeiro-Ministro - portanto nada fácil para muitos portugueses, obviamente também para muitos socialistas; Localmente, ao aproximarem-se os actos eleitorais com vista às estruturas partidárias das Secções de Residência e da Comissão Política Concelhia, com a natural “agitação” que estes momentos propiciam, nem sempre bem interpretados e muitas vezes vividos para além do razoável numa disputa democrática, mas com resultados sempre clarificadores quanto ao sentido da vontade do “povo socialista”.
No dia 5 de Abril vamos ser chamados a um acto de enorme responsabilidade. Vamos escolher os (as) camaradas que, na concelhia e nas secções, vão ter nas suas mãos importantes decisões para o nosso futuro colectivo. A Comissão Política Concelhia tem a primeira palavra na escolha dos candidatos à Câmara Municipal, nomeadamente o cabeça de lista e que todos queremos seja o próximo Presidente; o Secretariado local tem, também, a incumbência da indicação dos autarcas de freguesia, concretamente a escolha do líder da respectiva candidatura.
No primeiro caso (a concelhia) os socialistas de Guifões devem fazer uma aposta clara na candidatura de Guilherme Pinto. Mais do que o apoio merecido - e devido - a um excelente Presidente de Câmara e à óptima equipa que dirige, é necessário dizer basta às derivas divergentes, sustentadas pelos que relevam para segundo plano os interesses do Partido e se propõem a promover quem publicamente se declara contra ele. No que respeita a Guifões, impõe-se um apoio massivo na lista encabeçada pelo camarada Carlos Alberto, à frente de uma equipa jovem e dinâmica, representando diversas gerações e sensibilidades de socialistas guifonenses, e que se propõe dar continuidade à actual gestão autárquica, concelhia e de freguesia.
Em Matosinhos como Guifões, os militantes têm uma pesada responsabilidade. A herança do Partido Socialista, de mais de 30 anos, é de vitórias e conquistas. Não podemos dispersar-nos em jogos de vaidades e interesses pessoais ou de grupo. É a hora de cerrar fileiras contra os nossos adversários, e estes não estão no nosso Partido!
Breve nota final: Afazeres de natureza institucional “desaconselham-me” o desempenho de funções partidárias de maior responsabilidade. Mas o meu apoio à candidatura do camarada Carlos Alberto é total e incondicional. Por a isso integro, com toda a honra, encerrando a respectiva lista.
Guifões, Março de 2008
Carmim A. Cabo
(Militante nº. 7997)