segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Os senhores espantados!

O portal Wikileaks, que se notabilizou por revelar segredos militares do exército norte-americano sobre a guerra no Iraque, resolveu revelar os telegramas que as Embaixadas Americanas enviam para Washington DC.
Apareceram por ai uns senhores espantados e indignados, com o Imperialismo Yankee devido ao conteúdo desses telegramas, que mais não são que o trabalho de casa do pessoal das embaixadas, 
gente que é paga para isso mesmo, recolher informações e transmiti-las aos respectivos serviços. A revelação desses documentos mais não é que o voyerismo levado ao um extremo nunca visto. 
Os cidadãos têm o direito de conhecer tudo, mas não se deve dar tudo a conhecer aos cidadãos. Penso eu. Tratam-se de papeis que têm os seus contextos e que revelados assim, a seco, podem colocar diversos problemas à diplomacia mundial. Afinal se todos recolhem informações, Russos, Alemães, Franceses, Italianos, Coreanos, Chineses, etc... qual é o crime dos Americanos?
A divulgação destes documentos apenas para alimentar o voyerismo doentio é  preocupante. Que ganham os cidadãos com este chafurdar na porcaria diplomática? Nada! Absolutamente nada!
Mas já nada me espanta, hoje em dia. Vivemos tempos em que há gente que vive da chafurdice da vida alheia. Ver conversas e acontecimentos privados, que ocorrem no âmbito de amigos e conhecidos, serem reproduzidos de forma descontextualizada,  e sem que quem as coloca na praça pública não tenha um pingo de remorso ou vergonha na cara, são o pão-nosso de cada dia.


Carlos Alberto

Quem vai pagar esta auto-estrada?


Está em construção uma nova  auto-estrada. Já há muito tempo que se tinham desenhado os planos, estimados os custos, mas os estudos de impacto ambiental e social tornavam a obra inviável – assim se pensava.
De omissão em omissão, os defensores da obra foram conquistando terreno, e neste momento só falta asfaltar a via e arranjar quem a inaugure.
Não procurem mais no mapa de Portugal esta nova auto-estrada… Estamos todos nela. A via começa nas nossas esperanças por um país solidário, justo e desenvolvido. Está a ser asfaltada com o nosso sacrifício. Onde acaba:  num governo de direita autoritário. Dizem alguns que pode ser uma viagem só de ida…

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Da Greve dita Geral

Notam-se muitas ausências hoje na Blogosfera, mas devemos compreender que muitas repartições públicas estão encerradas. De tarde sempre se pode aproveitar para fazer umas comprinhas no Continente.


terça-feira, 23 de novembro de 2010

À Greve Geral - Digo Não! Sem medo.


Porque com este tipo de acções, sem consequência, no dia 25 estaremos pior e
porque a Direita agradece.

domingo, 21 de novembro de 2010

Cravinho de má memória.

Acho que o Sr. Eng. João Cravinho deveria ser mais comedido nas suas tiradas. Não esqueço que ele foi o pai do modelo de financiamento das SCUT's, as tais que se pagavam a elas próprias, e que escreveu o prefácio do livro que glorificava as qualidades de gestor bancário do Sr. João Rendeiro que saiu nas vésperas do estoiro do BPP.
Todo o militante socialista tem o direito à critica. No caso do sr. Cravinho, não pode criticar os erros alheios quando a sua passagem pelo MOP, no que respeita à questão SCUT's foi uma nódoa, quando por falta de visão económica nos impingiu um modelo de financiamento errado.
Não pode falar de "favoritismos" partidários, quando ele ocupa o lugar de administrador do BEI, porque como militante socialista, um governo socialista, liderado por quem ele tanto critica o indicou. O populismo do eng. Cravinho, pode voltar-se contra os seus, pois o "povo dos fóruns" pode ser levado a pensar que o Cravinho, secretário de estado dos MNE, tem o lugar por ser filho de quem é! Não acredito, mas o Cravinho pai deixa o Cravinho folho em maus lençóis.
E já não falo da ideia tão abstronça como perigosa da inversão do ónus da prova, proposta por ele.
Quanto ao resto, com mais ou menos contundência, todos somos livres de exercer o nosso direito à critica. Eu que o diga...

Carlos Alberto

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Querem Privado? Ganhem juízo!


Há uma discussão por fazer na sociedade. Que espaço deve ocupar a iniciativa privada? Em sectores fundamentais e estratégicos para o funcionamento do estado e da sociedade haverá lugar para a iniciativa privada? A haver, deverá definir a oferta?
A loucura neo-liberal vendeu a ideia que tudo deveria ser entregue à iniciativa privada, que o mercado deveria determinar a vida e a morte da oferta de serviços e produtos… (Ganhar dinheiro é bonito, dá charme, e por isso deverá ser o sonho de todo o mortal.)
Tudo seria muito interessante e mereceria alguns minutos de reflexão, se a qualidade dos serviços fosse o único factor a determinar a vida útil de um serviço. Num mercado cujo motor se assemelha a uma máquina de triturar oferta e procura, extraindo o sumo ( leia-se lucro) a ambos, a oferta sobrevive com uma regra: se der lucro aos gestores do mercado. A imagem é horrorosa mas dá que pensar.
Afirmo aqui a minha profunda crença no estado como força de regulação desta febre de lucro desenfreada. No momento em que alguns sectores da nossa sociedade manifestam desconforto pela ausência de uma resposta ao presidente Cavaco Silva e à sua afirmação de uma necessidade de “mais transparência e abertura ao dialogo “ com o ensino privado, digo: defenda-se o público e se houver tempo e recursos, logo veremos o privado.
Em causa está a decisão do conselho de Ministros de 4 de Novembro, no que respeita ao apoio aos colégios privados com contrato de associação (os alunos frequentam gratuitamente, sendo o ME que assume os encargos financeiros)
Segundo o Público (16.11.2010) “São 93 escolas situadas em regiões onde não havia oferta pública de ensino. A tutela pretende cortar, já este ano lectivo, o apoio de 114 mil euros por turma, para 80 mil, anunciou a ministra da Educação, Isabel Alçada, na quinta-feira, no Parlamento. O privado recebe um corte de 21,9 por cento comparativamente ao ano passado. A Associação de Estabelecimentos do Ensino Particular e Cooperativo já apelidou as medidas previstas no decreto-lei como um ataque ao ensino privado.”
Ora bem.
Nem há muita razão de queixa. Pelas minhas contas ainda estamos a gastar 80 mil euros por turma. Se cada escola tiver uma turma, são 7,400 Milhões de euros gastos com quem teve o direito de escolher: nem justiça, nem paridade...
Andamos a discutir a sobrevivência da Escola Publica e “alguém” se lembra de dizer que o Ministério da Educação está a falhar com o apoio à escola privada? Será que perdi alguma coisa nestas trocas de argumentos?
Mas,... Escola Privada… Será mesmo necessário? Nos países nórdicos que tantos admiramos, não há escola privada: o estado assume que a educação é um assunto demasiado sério para poder ser deixado à iniciativa privada.
Num tempo de oportunidade, como esta crise que vivemos, vale a pena pensar diferente. Estas acções deram estes resultados: queremos outros resultados? Assumam-se novas acções
Para quem acha que levo os argumentos a um nível digno dos anos 70, recordo um director de um Colégio privado do Porto que me confidenciava: “Não compreendo estes pais!... Ficam contentes quando eu apresento um balanço financeiro com lucros… Não percebem que o dinheiro que ganharam é a diferença entre o que pagaram e os serviços que dei aos filhos!!!
Mas quem disse que o capitalismo é inteligente? Esperto? Sim. Inteligente? Não.

Paulo Fernandes

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Conheci o Jorge Spunk

Conhecer o Jorge Spunk, foi para mim uma honra. Passei parte de uma tarde, com ele e o Eugénio, a trocar impressões sobre a nossa terra. Sei que sobre o que falamos não era necessário pedir segredo, pois entre amigos isso é desde logo dispensável. Está implícito. Sei também que jamais veremos o que falamos exposto em blogues, ou em redes sociais. Somos Matosinhenses honrados e jamais agiríamos de outra forma que não essa.
O Jorge é de extrema-direita, o Eugénio um anarca, eu sou de esquerda. Uniu-nos, naquelas horas, a nossa terra. Matosinhos.

Reclamação de cidadão inglês dá conta das suas infrutíferas tentativas para tentar pagar portagens. "Muitos não irão incomodar-se a voltar", conclui

É desta forma que queremos incrementar o Turismo na nossa região?
Este crime, contra o Norte de Portugal, tem autores materiais e morais, mas também existem cumplices locais.

Scut: sistema não funciona e discrimina turistas e visitantes estrangeiros - Sociedade - PUBLICO.PT

domingo, 14 de novembro de 2010

MANUEL ALEGRE NO DISTRITO DO PORTO DIA 20 E 21 DE NOVEMBRO


PROGRAMA DIA 20 (SÁBADO)




10H00 – Visita à Fábrica Social/Fundação José Rodrigues, situada na Rua da Fábrica Social (Junto do Largo da Fontinha – Santo Ildefonso - Porto).
11H00 – Concentração de Apoiantes, junto da Porta Principal do Mercado do Bolhão (Rua Formosa).
11H30 – Visita ao Mercado do Bolhão e Passeio pela Rua de Santa Catarina (Entre o Cruzamento de Fernandes Tomás e o Cruzamento de Passos Manuel – Café MAGESTIC).
13H00 – Almoço com Autarcas e Dirigentes Políticos do Distrito do Porto, no Grande Hotel do Porto.
15H00 – Visita ao Porto de Leixões (APDL).
23H00 – Visita à Zona dos Clérigo, Ceuta e Filipa Lencastre (Bares), com concentração junto do Café Piolho. Iniciativa virada para a Juventude.

 
PROGRAMA DIA 21 (DOMINGO)
 
13H00 – Almoço com Agentes e Personalidades da área Cultural, na Ribeira do Porto.  20 A 25 Convidados.

TARDE – Visita a Santo Tirso?


Com Manuel Alegre
Vamos fazer aquilo que (ainda) não foi feito 

Sede da Candidatura: Rua do Bonjardim, 690,692 e 694 (Largo Tito Fontes) 4.0000 (114 Porto)

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Seguir em Frente

Como apoiante do José Luís Carneiro e membro da lista para a CPD, o registo continua a ser o mesmo, o espírito deste movimento foi é e será de discussão de todas as matérias, de modo elevado, seguindo os princípios da democracia e do estado de direito e no respeito pela diversidade de todos os militantes.
Só assim se renovam as formas de estar na politica e conquistam cidadãos e cidadãs para a mesma.
A regionalização, a reorganização administrativa e política, a aplicação da limitação dos mandatos aos deputados serão temáticas importantes que estes miltantes não deixarão passar em claro, principalmente quando arcam consigo cerca de 47% dos votos expressos, independentemente das formas mais ou menos democráticas como outros se comportem.

Joaquim Paulo Silva

Apoiantes de Carneiro preparam moção sobre regionalização para levar ao congresso do PS

Os apoiantes de José Luís Carneiro querem o PS a discutir a reforma administrativa do Estado e ponderam a possibilidade de levar ao congresso do partido, que deverá realizar-se depois das eleições presidenciais, uma moção sobre a regionalização. "Não vamos desistir da regionalização, nem dos nossos pontos de vista. Esta questão deve ser discutida nos fóruns próprios e o próximo congresso parece-me o sítio adequado para o fazer", declarou ao PÚBLICO Rui Saraiva, porta-voz da candidatura de José Luís Carneiro, criticando aqueles que entendem que "assuntos desta importância devem ser discutidos à mesa de um pequeno almoço no Café Velásquez".


Regionalistas convictos, os apoiantes do candidato à liderança do PS-Porto que lidera a Câmara de Baião não aceitam que a regionalização tenha ficado fora do debate da primeira reunião da comissão política distrital (CPD) realizada esta semana. Apesar dos argumentos esgrimidos na altura, Guilherme Pinto, presidente da Mesa da CPD, decidiu, após ter consultado a assembleia, que a moção sobre descentralização e regionalização apresentada pelo líder da distrital do PS-Porto, Renato Sampaio, não seria discutida, mas apenas votada. Pouco depois, José Luís Carneiro e os seus apoiantes abandonavam a reunião, em sinal de protesto, não só pelas moções sectoriais não terem sido debatidas, mas também por não ter sido possível consensualizar posições em relação à apresentação de uma lista única para a Mesa da CPD. O presidente da federação voltou a apostar em Guilherme Pinto e José Luís Carneiro propôs o presidente da Câmara de Vila do Conde.

Ao PÚBLICO, Guilherme Pinto lamentou que "pela primeira vez não tenha havido consenso" e disse que o facto de o autarca de Baião ter proposto o nome de Mário de Almeida em pleno congresso "matou a proposta". Já Mário de Almeida declarou que a sua disponibilidade tinha um único objectivo: "Evitar o que aconteceu". "Nunca seria um candidato para dividir, mas sim para unir o partido", frisou em declarações ao PÚBLICO.

A fractura entre as duas sensibilidades agudizou-se e a tensão está longe de ser superada. Para ontem à noite, José Luís Carneiro convocou o seu núcleo político distrital para fazer uma análise do que se passou na reunião e delinear a estratégia a seguir. "Vamos definir um quadro de discussão política que não seja diminuído pela maioria da distrital", adiantou.


PÚBLICO

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Estatutos do PS - nunca é demais relembrar...

Estatutos do PS
Artigo 14º

(Dos direitos)
......
c. Exprimir livremente a sua opinião a todos os níveis da organização do Partido e apresentar, aos respectivos órgãos, críticas, sugestões e propostas sobre a organização, a orientação e a actividade do Partido;

quarta-feira, 3 de novembro de 2010