quinta-feira, 17 de novembro de 2005

Força Srª Ministra, não desarme.

Maria de Lurdes Rodrigues é uma mulher que corajosamente enfrenta o bando, comandado pelos sindicatos dos professores.

Se bem me lembro, era corrente, até há bem pouco tempo, ouvir os ditos Sindicatos, reivindicarem maior estabilidade nos concursos de colocação de professores.



Não compreendo a razão, porque agora se manifesta o bando, contra concursos de colocação que lhes permite ficar nas escolas 3 ou 4 anos, contribuindo com isso para aumentar rendimento escolar dos nossos filhos, e por conseguinte combate ao insucesso escolar.



Amanhã o bando volta a atacar com a greve.



O meu desprezo para esta gente.



Força Srª Ministra, não desarme.






8 comentários:

canzoada disse...

Parece que o "bando" diminuiu de tamanho!
Ficou apenas o "bando" comunista!

Bogas disse...

..não sei como é que você, então, entrega "a educação dos nossos filhos" ao "bando". É que eu pertenço ao dito "bando" e tive e tenho filhos que foram/são ensinados pelos que fazem parte do "bando". Se somos assim tão "terroristas", porque é que você e outros como você não vão para as escolas fazer o trabalho do "bando"? Talvez não aguentassem, sequer, uma manhã... Deixe-se de palavreado de quem não sabe do que fala e tente passar à acção. Venha "ensinar" ao "bando" como é que se faz e trabalha. Já agora, traga, POR FAVOR, a srª ministra, de quem parece ser grande admirador.
E diga-me, você não gosta de ter estabilidade familiar? Será que você é o detentor exclusivo, juntamente com a srª ministra, dessa estabilidade? Os professores têm que ficar separados dos maridos/mulheres e dos filhos para assegurar, OBRIGATORIAMENTE, uma falácia que "promova" o sucesso escolar? Não têm eles o direito a estar com e em família? Não deveriam os 3 ou 4 anos ser objecto de uma opção consoante a vida estabelecida de cada um? Ou você e a srª ministra asseguram emprego para o cônjugue que se desloca com o professor? Ou acha você que os professores usufruem de subsídios de deslocação como a "sua" ministra e os outros políticos que por aí pululam?

Carlos Alberto disse...

Para Bogas:

1 - A razão porque entrego, ao bando, a instrução dos meus filhos, deve-se ao facto de não possuir os rendimentos suficientes, para os entregar ao mesmo Bando, mas numa escola Privada, onde o dito Bando, pia fininho, não me lembro de nenhuma greve nas Escolas Privadas recentemente, qual a razão?...
2 - Essa dos terroristas, não lembra ao diabo, mas as palavras são suas.
3 - "porque é que você e outros como você não vão para as escolas fazer o trabalho do "bando"?" - Alguém lhe apontou uma pistola à cabeça, para ir dar aulas?
Não, pois não.
Também sabemos que muito gente depois de tirar um curso superior, não lhes restou mais nada na vida senão ir dar aulas. Não me mande areia para os olhos, essa do Prof. coitadinho, aqui não cola, é que também fui aluno e conheço o Bando…
4 - Estabilidade familiar. Se fizeram a opção terão de acatar as respectivas consequências. Muitos Portugueses, e esses não por opção, mas por OBRIGAÇÃO, procuram e procuraram a respectiva fonte de rendimentos fora do Pais. Na França, Alemanha, Venezuela, Brasil, Espanha, etc, e tiveram de sair e deixar mulher e filhos, nunca os vi queixarem-se da falta da tal ESTABILIDADE FAMILIAR. Graças às divisas que generosamente enviavam para o seu e meu Pais, permitiu a sustentabilidade económica, durante anos, da Estabilidade Familiar dos servidores do Estado Portugueses, e não só...
A Palavra DESLOCALIZAÇÃO DE EMPRESAS diz-lhe algo. Nunca ouvi falar em deslocalização de escolas. E onde está a ESTABILIDADE FAMILIAR, de uma família, que vê partir, para a China, Roménia, Eslováquia, a sua fonte de rendimentos…
Quantos Portugueses do interior, jovens e menos jovens, saem das suas terras, onde não existe comércio e indústria, para se estabelecerem no litoral, são milhares...
Onde está a ESTABILIDADE FAMILIAR destes? Alguém os vê a fazer greve e marchar na Avª 5 de Outubro?
6 - "Os professores têm que dar um máximo de 22 horas de aulas por semana. No caso dos professores mais velhos, o limite pode ser de 12 horas. Isto significa que um professor pode ter 1 dia livre e/ou várias tardes ou manhãs livres. Ao contrário daqueles que trabalham das 9 às 5, não lhe falta espaço no horário para idas ao médico e outras necessidades. Apesar disso, os professores têm direito a dois dias de férias por mês, dias que muitos utilizam por sistema. Estes dias são escolhidos para coincidir com o dia em que o horário está mais cheio ou com a segunda ou a sexta."
É mentira, isto? diga-me em que empresa PRIVADA tal facto é possível!
"Mas porque é que determinados professores utilizam por sistema estes dias de férias? Porque na prática, estes dias de férias, que deviam ser descontados às férias de Verão, não são. Os conselhos executivos não obrigam estes professores a prestar serviço durante o Verão porque não têm trabalho para lhes dar, não têm meios para os controlar e, de qualquer das formas, não confiam no trabalho deles. E por isso, os professores que metem férias durante o ano não têm nada a perder."
Também é mentira? Conhece empresas privadas onde este tipo de descontrolo, permita aos seus trabalhadores gozarem um período de férias para além do legalmente estabelecido.
7 - "Não deveriam os 3 ou 4 anos ser objecto de uma opção consoante a vida estabelecida de cada um?" Esta frase diz tudo da mentalidade padrão do bando, ou seja, apesar de assalariados, deverão ter reunidas à sua disposição as condições que melhor lhes a prover e estas deverão estar ao seu serviço, e não em função de quem lhes paga. É a subversão de tudo o que se conhece. Nem Karl Marx se lembrou de tal.

Na esperança que tenha um bom fim de semana, bem prolongado, e que o aproveite bem junto da sua família, pois a sua greve obrigou que os meus filhos ficarem em casa SÓS, entregues a si mesmos, e eu em constante intranquilidade no meu posto de trabalho.

pedro a. disse...

Como sempre, o argumento consiste no nivelamento da miséria.
No fim de contas, o Carlos Alberto ataca os professores porque há pessoas com condições piores e segundo esse seu raciocínio, o tal "Bando" que educa os seus filhos, deverá encarar a dinâmica do ensino como se de uma fábrica de enlatados se tratasse.
Volto a dizer-lhe que tenho pena dos fregueses de Guifões...

Carlos Alberto disse...

Não misture alhos, com bogalhos.
Não há nivelamento da miséria.
O bando tem de tomar consciência que face às condições do Pais deverá tem em conta o principio da razoabilidade. Ninguém os está a mandar para a miséria. Quando os alunos que é suposto instruirem vêem de lares onde tudo falta, devido ao desemprego, baixos salários, desorganização familiar e outras situações decorrentes dos tempos que correm, os senhores deste Bando e dos outros bandos (que por coincidência, todos servidores do Estados, porque será?), têm de aceitar que os sacrifissios lhes batam à Porta. E não lhe admito que misture a minha freguesia com esta situação. Todos aqui trabalhamos (de borla) para o bem comum. TODOS!

pedro a. disse...

Quem msitura alhos com bugalhos não sou eu. Quais sacifícios é que todos fazem? Quais? Os que sempre defraudaram o Estado continuam a fazê-lo e são os que nunca estiveram em falta que ficam com o eterno ónus do sacrifício?
E de quem foi a culpa do estado actual da educação em Portugal? É dos professores? Ou será das políticas educativas sem rumo algum, do post-25 de Abril?
Os professores navegam à vista há mais de 25 anos, sem saber qual é a rota e sequer o destino!
Claro que dão uns óptimos bodes expiatórios...

Carlos Alberto disse...

"Claro que dão uns óptimos bodes expiatórios..."
Pedro a., eu diria que são mais para o "bodes respiratórios", pois no que é comunicação social apenas esta gente existe. O resto é paisagem...
Nem Salazar, através da Assembleia Nacional, conseguiu uma tão perfeita camara corporativa. E o regime dessa altura era das supostas Corporações. Nem na ditadura a coisa foi tão perfeita.

Carlos Alberto disse...

A Ditadura das Corporações

"Embora possa parecer, não são apenas questões orçamentais que estão em causa nas confrontações (manifestações é outra coisa) que este governo tem enfrentado: professores, magistrados, militares, polícias etc.
O que está a ser posto em causa é a própria autoridade do Estado, dada a sua incapacidade para se desenvencilhar da teia de interesses em que se deixou enredar."

é o Estado DEMOCRÁTICO, na forma como o conhecemos, que está a ser posto em causa por esta gente. Vivemos na mas perfeita das ditaduras corporativas.