sábado, 19 de junho de 2010

Eu também acho o mesmo que ele.

SCUT
Menezes defende pagamento de portagens
Luís Filipe Menezes considera necessário o pagamento de portagens nas SCUT, lembrando que o PSD foi «o primeiro partido que teve a coragem em Portugal de dizer que era preciso pagar»
Menezes defende pagamento de portagens
«Eu acho que é preciso pagar SCUT, porque se não pagarem aqueles que andam nas SCUT, pagamos todos», disse o presidente da Câmara de Gaia, à margem da apresentação do livro do presidente da AMI e candidato presidencial, Fernando Nobre, que decorreu esta tarde naquela cidade.
Menezes acrescentou que detesta «demagogia neste tipo de matérias» e lembrou que o PSD «foi o primeiro partido que teve a coragem em Portugal de dizer que era preciso pagar SCUT».
«Esta ideia de que ninguém paga é uma ideia irreal. Pagamos todos com os nossos impostos», realçou o ex-líder do PSD.
Menezes admitiu, contudo, que «pode haver aqui ou acolá uma situação de excepção», para a qual se podem encontrar soluções justas «do ponto de vista de dar resposta a algumas dificuldades na economia neste momento».
De entre as excepções destacou «pessoas e agentes económicos das áreas metropolitanas para se deslocarem dentro de uma área metropolitana» ou «cidadãos que vão trabalhar a 10 ou 15 quilómetros de distância».
«Mas quando as mesmas auto-estradas servem também para trânsito inter-regional e nacional de turismo de fim-de-semana, não faz muito sentido que não sejam pagas portagens. Estamos a falar de algo que anda perto dos 750 milhões de euros por ano, que não estão a ser pagos, ou melhor, estão a ser pagos com os impostos de todos», sublinhou o autarca.
«Custa muito, o país está mal, as pessoas e as empresas têm dificuldades, mas evidentemente que têm que ser introduzidos pagamentos», concluiu. 

2 comentários:

Anonymous disse...

A República dos Labregos
Na República dos Labregos, a Internet é um franchising do Arquivo de Identificação. Para escrever num blogue, estar no Facebook, deixar um vídeo no Youtube, utilizar o Messenger ou comentar num pasquim online, cada indivíduo deverá primeiro expor nome, foto, morada, número de contribuinte, declaração de rendimentos, boletim de vacinas e impressão digital. Caso contrário, sujeita-se a ser tomado como anónimo e tratado como cobarde.

Os labregos não querem surpresas, enigmas, mistérios. Transparência absoluta é a meta, devassa completa o método. Quem não se expuser biograficamente, é denunciado e ostracizado. Voto secreto e bailes de máscaras são conceitos banidos da cultura labrega. Todos transportam à vista uma placa com a árvore genealógica. Todos? Não. Curiosamente, as alimárias que disparam apodos contra o anonimato não exibem mais do que dois ou três nomes, um email que até pode ser geral, e chega. Algumas vão mais longe, colocam a fotografia. Mas a lógica é a mesma: elas não duvidam de si próprias nem daqueles que as imitam. Por exemplo, quando recebem dois comentários nos seus blogues, e um deles está assinado como “Anónimo”, estando o outro como “António Silva”, elas tendem a castigar o primeiro e a acreditar no segundo. Tal como acreditam em tudo o que encontrem digitalizado, de caracteres a imagens, desde que lhes pareça normalzinho da Silva. Não é por acaso que as alimárias são alimárias.

Quando se decidiu fazer o Aspirina B, só o José Mário Silva me conhecia presencialmente. O Luis Rainha convidou-me sem carência de outra identificação para além do pseudónimo “Valupi”, um email e a vivência em conjunto no BdE. Depois, ficou naturalmente na posse dos dados biográficos usuais e chegámos a estar juntos. Nas pessoas que estavam reunidas para iniciar o blogue não havia anónimos, todos se ficaram a conhecer ou poderiam a qualquer momento pedir as informações que quisessem a respeito uns dos outros. E, quanto a mim, nenhum dado relativo à minha identidade ou profissão era secreto, nem foi pedido qualquer espécie de sigilo a ninguém a esse respeito. O mesmo para qualquer uma minhas relações pessoais e profissionais, qualquer uma livre de contar a quem quisesse o que sabia do “Valupi”. Por isso, constatar que há quem me considere anónimo sem nunca me ter contactado pessoalmente, é constatar que a educação continua a ser uma qualidade que não está universalmente distribuída. E descrer da honra alheia, fazê-la depender de um registo civil, será uma das maiores infelicidades que podem acontecer a um cidadão.

Dito isto, acrescento: aquele que atacam verdadeiros anónimos que se limitam a usufruir da liberdade de expressão, são piores do que aqueles que abusam dessa liberdade.

http://aspirinab.com/valupi/a-republica-dos-labregos/

Carlos Alberto disse...

Caro Ilhéu ressabiado, só V. Exa para me fazer rir. Colocar-se ao nível de um Valupi, não lembra ao diabo. Os "verdadeiros anónimos que se limitam a usufruir da liberdade de expressão" não conspurcam as caixas de comentários com insultos, como V. Exa covardemente faz.
Já vi que as férias não lhe trouxeram melhoras. Deste seu que não o considera

Carlos Alberto