sábado, 25 de abril de 2009

Abril não tem dono.



Se para os “donos” da revolução nem todos devem desfilar na Avenida da Liberdade, como escreveu Manuel Alegre:







O 25 de Abril é incompatível com um pensamento único, também o é com qualquer tentativa de privatização ou apropriação exclusivista. É inútil reescrever a História ao sabor das conveniências tácticas do momento ou de meras jogadas pessoais. O PS não entra nesse jogo. Por uma questão de princípio. Porque não precisa. E porque nas horas decisivas, com Mário Soares à frente, esteve sempre onde era preciso estar.

Por isso não celebramos este dia nem com o nosso emblema nem com as nossas cores partidárias. Celebramo-lo com cravos vermelhos e com as cores nacionais.”

Viva o 25 de Abril

Viva Portugal

terça-feira, 21 de abril de 2009

Quem se mete com as ordens, leva

"Nos últimos tempos, um dos momentos altos do “jornalismo” de “investigação” foi quando, logo pela manhã, o Correio da Manhã publicou uma notícia sobre a compra de uma casa pela mãe de Sócrates, para, depois, à noite, o noticiário da SIC compôr a notícia, acrescentando mais qualquer coisa. Na altura achei uma estranha coincidência. A menos que dois jornalistas se tivessem lembrado de ir ao encalço de uma notícia semelhante e lhes tivesse ocorrido torná-la pública no mesmo dia, havia qualquer coisa que não batia certo. Era um Sábado, os notários deveriam estar fechados, pelo que dificilmente um jornalista da SIC poderia “investigar” a deixa do colega do CM. Hoje, o Público revela-nos como foi feita a investigação: “a Ordem dos Notários (ON) enviou no início do ano uma mensagem de correio electrónico aos profissionais responsáveis pelos mais de 400 cartórios notariais do país a pedir informações sobre as escrituras públicas em que intervieram o primeiro-ministro, José Sócrates, e a sua mãe”.
Não há grande volta a dar. Trata-se da Ordem que representa uma classe profissional que detinha um monopólio e que deixou de o deter. Aliás, a Senhora Bastonária não esconde ao que vem: “as pessoas não se podem esquecer que os notários possuem arquivos públicos e o primeiro-ministro é um cidadão como outro qualquer. A partir de agora, com a possibilidade de os advogados fazerem muitos actos que antes exigiam escritura pública por documento particular autenticado, os papéis não vão estar tão acessíveis. É que os arquivos dos senhores advogados não são públicos". Moral da história: metam-se com as ordens e já sabem, levam. Para pressões, não estamos mal."

Léxico Familiar

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Apelo para salvar mulher síria de tortura

Uma viúva síria de 75 anos, Khamisa Mohammed Sawadi, residente na Arábia Saudita, foi condenada a 40 chibatadas e a quatro meses de prisão por ter sido encontrada em casa com dois homens que não são seus familiares directos.

Com Khamisa foram, igualmente, condenados a penas semelhantes os dois jovens, Fahad e Hadyan.

A detenção ocorreu em Abril do ano passado e foi feita pela polícia religiosa. Os dois jovens de 24 anos alegam que apenas foram levar pão à idosa.

Até ao próximo dia 22 de Abril, a Amnistia Internacional promove uma campanha para libertar Khamisa, Fahad e Hadyan. Como forma de protesto, a organização pede que seja enviada uma carta para o rei da Arábia Saudita com cópia para o embaixador do país em Portugal.

Como participar no protesto

His Majesty King 'Abdullah Bin 'Abdul 'Aziz Al-Saud

The Custodian of the Two Holy Mosques Office of His Majesty the King Royal Court

Riyadh

Kingdom of Saudi Arabia

Fax: 0011 966 1 403 1185 (via o Ministro do Interior)


Your Majesty,

I am writing to express my concerns regarding the future of Khamisa Mohammed Sawadi, Fahad and Hadyan, convicted in your country to flogging and imprisonment on charges I believe to be inconsistent with international human rights standards.

I wish to urge the authorities not to carry out the sentences of flogging, and would like to take this opportunity to remind Your Majesty that Saudi Arabia is a state party to the Convention Against Torture and Other Cruel, Inhuman or Degrading Treatment or Punishment, according to which this punishment is clearly inconsistent.

Therefore, I call on the authorities to bring Saudi Arabian laws and practices in line with international laws and standards against torture, flogging and arbitrary imprisonment, by suspending these procedures at once and further and thoroughly investigating the cases.

Yours sincerely,


Nome

Cidade:

País:


Para enviar cópia do apelo para o Embaixador da Arábia Saudita em Portugal

Morada:

Embaixada da Arábia Saudita em Portugal

Sua Excelência Sr. Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário Hisham Al- Qahtani

Av. do Restelo, 42 1400-315 Lisboa

Fax: 213 014 209