quarta-feira, 9 de março de 2011
segunda-feira, 7 de março de 2011
Câmara de Matosinhos aprova fim da linha ZA da STCP
A Câmara de Matosinhos concorda com o fim da linha ZA (Lavra-Freixieiro), da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP), a partir do próximo dia 13. "A STCP manteve a linha durante quatro anos para tentar fidelizar clientes, mas ela não tem sustentabilidade. São só 50 pessoas que a utilizam e não faz sentido mantê-la", afirmou ontem ao PÚBLICO o presidente da Câmara de Matosinhos, Guilherme Pinto. "A linha não tem sustentabilidade, não só economicamente, mas também do ponto de vista do serviço público", reforçou o autarca.
Questionado sobre quais as alternativas de que dispõem os actuais utentes, Guilherme Pinto respondeu que estes terão de recorrer "a transportadoras privadas". O presidente da câmara destacou ainda o "comportamento inatacável" da STCP no processo que determinou o fim da linha ZA. "Fizemos uma reunião conjunta entre câmara, STCP e Junta de Freguesia de Lavra e estivemos todos de acordo", garantiu.
Opinião diferente tem o presidente da concelhia do PSD de Matosinhos, Pedro da Vinha Costa. "Compreendemos que, sendo uma linha deficitária, é necessário resolver o problema", começa por reconhecer. No entanto, salienta: "O problema não pode ser resolvido deixando sem serviço os cidadãos que a ele recorriam. E estamos contra o corte nas situações em que não são criadas alternativas." Para Vinha Costa, estes matosinhenses merecem "ser tratados como os demais" e, conforme destaca, a ZA "não é a única linha deficitária".
Em declarações recentes à Lusa, Jorge Costa, do Sindicato Nacional dos Motoristas, afirmou que o fim da linha ZA se relaciona com as medidas de austeridade anunciadas pelo Governo, que levam a STCP a realizar cortes para reduzir custos. Jorge Costa lembrou que, desde Janeiro, foram já "afectados cerca de 50 serviços na rede devido a adaptações feitas pela STCP". A empresa, disse, mudou ho- rários e efectuou cortes que afectam os clientes, que têm "redução de oferta", sustentou, adiantando que, ainda este mês, "estão previstos mais cortes e a reestruturação das linhas em horário nocturno e madrugada". Também o Movimento de Utentes dos Transportes da Área Metropolitana do Porto denunciou a "diminuição de oferta de transportes públicos".
sexta-feira, 4 de março de 2011
STCP põe fim à linha ZA entre Lavra e Freixieiro a partir do dia 13
O Sindicato Nacional dos Motoristas confirmou, quinta-feira, que a STCP vai suprimir a linha ZA (Lavra-Freixieiro), que serve Matosinhos, a partir do dia 13.
Em declarações à Lusa, Jorge Costa afirmou que o fim desta linha terá a ver com as medidas de austeridade anunciadas pelo Governo, tendo a empresa que realizar cortes para reduzir custos.
A Lusa contactou a STCP para confirmar a supressão da linha ZA, mas até ao momento ainda não obteve qualquer esclarecimento.
O sindicalista referiu que a "empresa não justificou", contudo, esta decisão, mas que "como está a fazer várias supressões de serviços na rede por esse motivo, este fim do ZA terá a ver com isso".
Jorge Costa lembrou que, desde Janeiro, foram já "afectados cerca de 50 serviços na rede devido a adaptações feitas pela STCP".
A empresa, disse Jorge Costa, mudou horários e efectuou cortes que afectam os clientes, que têm agora "redução de oferta", sustentou, adiantando que ainda este mês "estão previstos mais cortes e a reestruturação das linhas em horário nocturno e madrugada".
Casa de Chá e Piscina das Marés de Siza Vieira classificadas como monumentos nacionais
A Casa de Chá da Boa Nova e as Piscinas das Marés, ambas em Leça da Palmeira, Matosinhos, e projectadas por Álvaro Siza Vieira, são dois dos oito novos monumentos ontem classificados como nacionais pelo Conselho de Ministros.
Álvaro Siza mostrou-se ontem "muito satisfeito" com a notícia da classificação daqueles que são os seus primeiros projectos a entrar na lista do património nacional, ambos concretizados na sua cidade natal nos anos 1950-60. "Não se trata tanto de satisfação por razões pessoais, mas pela própria arquitectura", disse Siza ao PÚBLICO. E salientou a importância que a classificação de obras de arquitectura moderna tem não só para a sua divulgação e valorização, mas também para a sua salvaguarda. "Normalmente prestamos mais atenção à arquitectura clássica, palácios, monumentos e igrejas, e desprezamos a do nosso tempo. Esquecemo-nos que a arquitectura é um continuum", notou Siza, realçando ainda o facto de ambas as obras se situarem em Matosinhos, uma terra que "valoriza a arquitectura do nosso tempo".
"O valor científico, patrimonial e cultural de cada um dos bens, aliado aos critérios de autenticidade, originalidade, raridade, singularidade e exemplaridade revelados pelo modo como foram apropriados pelos cidadãos", justificam as classificações agora realizadas, explica o decreto do Conselho de Ministros.
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