quarta-feira, 28 de abril de 2010

SCUTS - Pagar sim, mas em todas. De Norte a Sul.

Em 28 de Maio de 2008, escrevi aqui, o que pensava sobre as SCUTS. Volto a repetir, com algumas revisões ao texto original.

A criação das SCUTS, com o modelo de financiamento que tem associado, foi um erro cujas consequências são hoje visíveis para as finanças públicas, e serão dramáticas num futuro próximo. As SCUTS que deveriam ser vistas como uma forma de discriminação positiva, transformaram-se num elefante branco a pagar em vários anos. Os previstos benefícios que vinham trazer às economias locais e regionais a meu ver não se concretizaram. Porquê? porque à boa maneira portuguesa, a diminuição dos custos dos transportes, nomeadamente poupanças nos tempos de deslocação e nos combustíveis, foram absorvidos pelos agentes económicos e não reflectiram no preço dos produtos no consumidor, os ganhos realizados.

Não é admissível que aqueles que não têm carro, ou sequer um Km de auto-estrada, estejam a pagar as SCUT. Sou, portanto, a favor das portagens em (quase) TODAS.
Deveria haver um período de carência, para os residentes nos 137 concelhos servidos pelas 7 SCUT's, através de uma discriminação positiva, que deve traduzir-se em créditos de Kms, a utilizar diariamente pelos condutores residentes nos Concelhos atravessados pelas SCUT's. Penso que um crédito de 40Kms dia, a utilizar para a ida e volta, serão suficientes.
Qual a razão pela qual a A7 e A11, perpendiculares à A28 são portajadas, e a A41 não? será que os índices de desenvolvimento dos concelhos atravessados pela A7 de Vila do Conde até Vila Pouca de Aguiar, são dos maiores do País? E os concelhos de Esposende até Braga, atravessados pela A11? O que os diferencia dos concelhos atravessados pela A41?

Onde colocar as portagens:

A28 - do Mindelo até Viana do Castelo.
A29 - de Espinho até Estarreja.
A44 - gratuito em todo o trajecto.
A41 - A partir de Ermesinde.

Até agora não se paga portagem pela utilização dessas vias. Mas indirectamente o custo pela passagem nessas vias, já é pago através do OE e da dívida pública.No modelo Scut, é o dinheiro dos contribuintes, através dos impostos, que suporta o custo de construção, manutenção, exploração e financiamento. Entre 2008 e 2023, o valor médio dos encargos anuais deverá atingir os 700 milhões de euros. Não se tratando de um bem como a saúde ou a educação não aceito que os que não utilizem essas SCUT's estejam a financiá-las na sua totalidade.

Esta opinião não é politicamente correcta. Mas a minha maneira de estar na vida sempre foi essa. Pensar pela minha cabeça e mandar ás malvas o politicamente correcto.

Carlos Alberto

domingo, 25 de abril de 2010

Leça da Palmeira - O Retrato da Oposição.

Com este post, o Marés  inicia aqui a sua colaboração, para que foi convidado. Começamos com um e-mail que recebemos e publicamos também no Marés, mas que, pela sua importância ,queremos compartilhar neste espaço.


“A vida da nossa freguesia começa na assembleia de freguesia, vai até aos leceiros e retorna à assembleia.
Pena é que os autores deste blog andem distraídos e entretidos com coisas sem valor, sem substância e sem carácter.
Na última assembleia ordinária de 21-4-2010 o cabeça de lista do PSD (sr.abel soares) abandonou a assembleia a chamar palhaço ao porta-voz do PS sem qualquer razão. O homem não teve estofo político para responder à retórica política, nem educação, nem respeito pelos eleitores que nele (sr.abel soares) votaram.com a saída abrupta deste elemento saiu também o sr.ferreira,sem razão, da associação narciso Miranda, mas este depois de se ter pegado com a sua colega de bancada Elvira Castanheira. Na sequência disto na assembleia extraordinária de ontem dia 24-4-2010,onde foi aprovado o plano e orçamento, a Dra. Elvira Castanheira apresentou a demissão da associação narciso miranda, continuando como independente. Grave foi o facto dos narcisistas não terem aparecido a esta assembleia tão importante. Por aqui se vê o tipo de pessoas e a sua qualidade política que rodeiam o narciso; pena é que houve muitos leceiros que foram por eles enganados.
Nota: Acresce que às comemorações do 25 de Abril os Narcisistas e os PDS não apareceram.Palavras para quê?

Porque apoio a candidatura de Manuel Alegre!

Na última campanha eleitoral para as presidenciais, apoiei de forma empenhada a candidatura de Mário Soares. Sabia, que apesar de todo o prestigio que granjeou, no exercício dos seus 2 mandatos, seria uma tarefa difícil elege-lo novamente, como Presidente. O aparecimento e multiplicação de candidaturas, à esquerda, e com a candidatura de Alegre a concorrer no mesmo espaço politico, antevia-se que as coisas não seriam fáceis para Mário Soares. O resultado do desvario das esquerdas, é conhecido. Cavaco Silva, foi eleito presidente, se bem que pela menor margem alguma vez obtida em eleições presidenciais. Nessa altura, não deixei de considerar que o comportamento de Manuel Alegre, não foi o mais correcto para com o Partido que sempre foi o seu, após o 25 de Abril de 1974.
Entretanto passaram-se 4 anos, e as próximas presidenciais estão à porta. Depois de discutido e votado o orçamento, depois de conhecido o PEC, do nosso descontentamento, agora que Cavaco, pode dissolver a Assembleia, tentação que lhe deve andar na alma, o assunto da politica doméstica será a eleição presidencial de 2011.
Considero que Cavaco Silva, nestes anos, foi o presidente que mais desprestigiou o cargo de Supremo Magistrado da Nação. Os factos, falam por si e são factor da maior relevância na análise desta presidência. O pontapé de saída foi a sua visita à Madeira, onde se deixou manietar pelo senhor local, quando este, impedindo que se realizasse uma cerimónia na Assembleia Legislativa local, silenciou deste modo a oposição. Com o seu comportamento, por omissão, o Presidente, pactuou com mais uma afirmação de poder omnipresente do senhor da Madeira. Passamos depois, pelo Agosto escaldante das “escutas a Belém”, onde
se atingiu o grau zero da politica portuguesa. A declaração do Presidente à Nação, sobre o assunto, assumiu
contornos de patético e ridículo. Agora, como convidado do Presidente Checo, deixou que este insultasse a
Nação Lusa, com os seus desvarios ultra-liberais. Noutros tempos, com outros Presidentes, Mário Soares ou Ramalho Eanes, o senhor Klaus teria a resposta à altura. Enfim, Cavaco como ele sempre foi.
Aqui chegados, e na presença de um candidato, que vem do mesmo partido, que é o meu, que fazer? Deverão multiplicar-se, novamente, as candidaturas à esquerda? permitindo que a direita e extrema direita, unidas em torno de Cavaco, que parte em vantagem, liderem a campanha eleitoral, mostrando que a esquerda já não é capaz de se unir num propósito tão importante como a eleição de um Presidente, como foi no passado com Eanes, Soares e Sampaio?
Apesar de no passado recente ter sido um severo critico de Manuel Alegre, o futuro é que importa. E o futuro está já aí. Manuel Alegre é o candidato abrangente de toda a esquerda? Só não o será, se não quisermos que o seja. O que será mais importante? mais 5 anos de desprestigio da função presidencial, que tudo indica, se sair vitoriosa, será tentada ao golpismo constitucional, os sinais são por demais evidentes, ou queremos alguém que ocupe a Presidência, com um perfil Humanista, que conhece o valor da Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Um Homem da cultura, no lugar de um vulgar tecnocrata.
É a única candidatura que pode unir as esquerdas, para além de ser a melhor que o Partido Socialista pode apresentar. Para os socialistas só há uma alternativa e ela é a eleição de Manuel Alegre. É uma missão difícil mas não impossível. Face a isto, e porque não sou daqueles que ficam à espera para ver para que lado correm os ventos, apoiarei a candidatura de Manuel Alegre à Presidência da Republica e trabalharei para o seu sucesso, se para isso solicitarem a minha modesta colaboração.
Carlos Alberto Ferreira
Secretário-Coordenador PS Guifões.
Artigo publicado no Jornal de Matosinhos de 23.04.2010

Sobre o 25 de Abril

quarta-feira, 21 de abril de 2010

O enxovalho de Praga

A Imprensa, as rádios e as televisões andam cada vez mais preocupadas com o folclore dos dias do que com a real importância dos factos. Cansaram-nos com os relatos do humor (santo Deus!) do dr. Cavaco; com a espórtula do distinto casal aos músicos de rua na ponte Carlos; com as jovialidades dos transbordos de automóveis, o percurso dos autocarros, os "kits" com comida para as personagens consideráveis. No que se refere ao enxovalho, à injúria, à humilhação com que o Presidente da República Checa, por duas vezes, mimoseou o seu convidado, e o que o seu convidado representava, a Imprensa, as rádios e as televisões limitaram-se a bocejos laterais. E o dr. Cavaco perdeu a memorável ocasião de provar ser "o Presidente de todos os portugueses." Vaclav Klaus, Presidente da República Checa, e antigo e experimentado governante, excedeu, em grosseria, tudo o que se presume dever ser a compostura canónica de um estadista, e, com surpreendente rudeza, inquiriu se os portugueses não se sentiam nervosos com o défice de 8 por cento, facto que, com ele, jamais sucederia.
Sorridente, disperso e confuso, o dr. Cavaco murmurou não ser governante, admissão entendida por Vaclav como fraqueza ou pusilanimidade, pelo que voltou à carga, noutra cerimónia de Estado. Nem um escasso protesto, nem a mais diminuta desaprovação, nem a mais exígua frase indignada. Mais tarde, o extraordinário dr. Cavaco, contemporizador e tranquilo, resignava-se à ignomínia (porque de ignomínia se tratou) esclarecendo que o Presidente checo era, por natureza, "pouco ortodoxo." O dr. Cavaco admitia a incivilidade e a infinita grosseria do checo; porém, graciosamente, engoliu o insulto (além de outros, reiterados como um ressentimento absurdo) e confinou-se à vergonha do silêncio comprometido.
Que levou o Presidente português a este comportamento tão pesaroso quanto desacreditante? Não se encontra explicação nem redenção para um acto que o envolve pessoalmente, infama a instituição que encarna e o país que representa. Dir-se-á: quis evitar um incidente diplomático. Nessa perspectiva, a ausência de reacção teria de ser entendida como exorbitante prudência, pois a gravidade das declarações de Vaclav Klaus não devia passar sem adequada e consistente resposta, tanto mais que a responsabilidade do incidente cabia, por inteiro, ao checo. O sorridente mutismo do dr. Cavaco saltou da conveniência momentânea para a conivência sem remissão.
A viagem a Praga é a arrepiante expressão de um novo género de actuação política e a cartografia de um jornalismo feito de frivolidades, desprovido do magnífico empenho de desvendar o outro lado das coisas..

BAPTISTA-BASTOS

segunda-feira, 19 de abril de 2010

37 anos: Parabéns, Partido Socialista.


"No dia 19 de Abril de 1973, na cidade alemã de Bad Munstereifel, militantes da Acção Socialista Portuguesa idos de Portugal e de diversos núcleos no estrangeiro, reunidos em Congresso, aprovam, por 20 votos a favor e 7 contra, a transformação da ASP em Partido Socialista. Finda a votação, todos os congressistas aplaudiram de pé a deliberação. Eram 18 horas."


Por um Portugal  livre, com igualdade de oportunidades e de justiça social.

Parabéns, Partido Socialista.


por Manuel M. Oliveira

sábado, 17 de abril de 2010

Eleições para a Secção Guifões e CPC Matosinhos

17 de Abril de 2010
Secção Residencial de Guifões:                 Comissão Politica Concelhia:
Votantes: 37
Lista A           - 36      votos                     Lista A          - 36   votos                       
Votos Brancos - 01                                  Votos Brancos - 01
Votos Nulos     -  0                                   Votos Nulos     -  0

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05 de Abril de 2008

Secção Residencial de Guifões:              Comissão Politica Concelhia:
Lista A - 35 votos                                 Lista A - 29 votos
Votos Brancos -04                                Lista B - 10 votos 
Votos Nulos    -  0                                Votos Brancos - 0
                                                             Votos Nulos    -  0
PS - Guifões

sexta-feira, 16 de abril de 2010

QUEREMOS UM PRESIDENTE SOCIALISTA EM 2011

Portugal enfrenta e enfrentará grandes desafios nos próximos anos, devido à necessidade de criar condições para retomar o crescimento económico e o desenvolvimento, num quadro político difícil, um governo sem maioria parlamentar confrontado pelas oposições que tudo têm feito para bloquear a acção governativa através de alianças irresponsáveis e contra natura, e no contexto de uma crise internacional, longe de estar ultrapassada.

As próximas eleições presidenciais podem ser parte da solução ou então um problema.

Precisamos de um Presidente da República que saiba ser inspirador e catalisador, que nos mobilize para vencer os desafios. Queremos alguém que ocupe a Presidência com um perfil Humanista, que conheça o valor da Liberdade, Igualdade e Fraternidade, um Homem da cultura, um socialista, e o camarada Manuel Alegre tem o perfil para neste momento histórico poder bater o candidato de direita.

Ele tem um percurso feito de personalidade, não se acomodou, em momento algum. Tem a verticalidade e honra como património. Tem uma ideia de Portugal, e entende que Portugal precisa de um Presidente que defenda os interesses de todos os portugueses.

É a única candidatura que pode unir as esquerdas, para além de ser a melhor que o Partido Socialista pode apresentar e é, sem dúvida, uma candidatura potencialmente vencedora.

Para nós socialistas só há uma alternativa e ela é a eleição de Manuel Alegre. É um objectivo difícil mas viável, será uma missão difícil mas não impossível:

em 2011 teremos um socialista na Presidência, basta querermos.


Fernando Pegas, José Carlos Sousa e Manuel Oliveira
Membros da Comissão Nacional
Membros da Corrente de Opinião “Esquerda Socialista”


PS.: parafraseando textos de opinião dos camaradas  Rui Namorado, Carlos Alberto Ferreira, José Leitão, Pedro Adão e Silva  e outros.

publicado por Manuel M. Oliveira

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Hoje, o apoio do PS a Manuel Alegre é um gesto natural.

"A TSF perguntou-me sobre o apoio do PS a uma candidatura presidencial de Manuel Alegre. Como lhes disse, acho que essa candidatura é neste momento um gesto natural.

Esse gesto será consensual? Nem pensar. Aliás, creio que o apoio do PS a um candidato raramente ou nunca terá sido pacífico. Não me esqueci dos episódios em torno do General Ramalho Eanes, dos socialistas divididos entre Soares, Zenha e até Pintasilgo, de um congresso que se dizia ser para salvar Portugal e era para arranjar uma candidatura "à Fernando Nobre", então alternativa à de Jorge Sampaio e, claro, dos episódios entre a direcção do PS, Soares e Alegre nas últimas eleições.

A esse gesto obedecerão todos os militantes? Não o devemos esperar, nem dar nenhuma importância ao facto de assim não ser . Não o deve fazer nem a direcção do PS, nem o candidato Manuel Alegre. Afinal, o PS é o partido que enalteceu Miguel Veiga, Rui Oliveira e Costa e Helena Roseta por apoiarem Mário Soares contra Freitas do Amaral (e lamentou que tivessem que saír do PSD por isso), o partido que aplaudiu Joana Amaral Dias por apoiar o mesmo Soares, mas agora contra o líder do seu partido, Francisco Louçã e o partido que conviveu já com o facto, bem mais difícil, de ver Manuel Alegre candidatar-se contra o candidato apoiado pelo PS. Como disse à TSF, compreendo perfeitamente José Lello e penso que não se deve criar nenhum dramatismo à volta da existência de cidadãos e militantes do Partido Socialista desconfortáveis com esta ou aquela decisão em matéria presidencial. Aliás não é sequer uma questão nova.

Acresce que, quem tem essa visão, teve quatro anos para procurar um socialista tão bem posicionado como Manuel Alegre e disponível para tal combate. Mas não o procurou fazer, ou então não o conseguiu, pelo que terá que admitir a sua derrota antecipada e seguir em frente.

Francamente, não vejo nenhum dramatismo no apoio do PS a Manuel Alegre, por muito incómodo que cause a alguns militantes. Já todos estivemos um dia na posição de achar que o partido se compromete com dinâmicas mais à direita ou mais à esquerda do que achamos que devia ser o seu rumo. Já todos estivemos na situação de confiar mais nuns protagonistas que noutros, de acreditar mais numas batalhas que noutras e de nos empenharmos mais nestes e nestas do que naqueles e naquelas.

Concordo em tudo com Manuel Alegre e partilho integralmente da sua visão do país? Nem pouco mais ou menos. Mas garanto que partilho com ele muitissimo mais coisas do que com o conservadorismo conhecido de Cavaco Silva ou o vazio missionário com sede de estrelato e disponibilidade para figurar em todas as lapelas de Fernando Nobre.

Há muitas razões para o PS e os socialistas apoiarem Manuel Alegre e terei muitas oportunidades de as expressar. Mas há antes de todas as outras uma que é em si mesma um desafio a todos os que se incomodam com esta candidatura: Manuel Alegre é até hoje o único cidadão que se apresentou no terreno das eleições presidenciais que tem um percurso político na àrea da esquerda democrática, uma mundivisão republicana, laica e progressista e não é conservador nem oportunista, vagueando ao sabor das marés.

Por isto tudo, não compreendo os que acham que cai o Carmo e a Trindade se o PS apoiar Manuel Alegre. De facto, a minha visão disto é simples. Se é compreensível que haja militantes que não se reconhecem neste candidato, não é compreensível que se lance a ideia de que o Partido Socialista vai apoiar um candidato que é seu militante há mais de três décadas, foi seu deputado durante mais de três décadas, e ainda assim possa dividir o partido.

Mais, espero que a alternativa de não apoiar nenhum candidato e, por essa via, apoiar Cavaco Silva, dividisse muito mais o partido do que o gesto natural de apoiar o seu militante de sempre. Porque se assim não fosse, seria tanto um péssimo indicador sobre o enraízamento do partido na esquerda democrática e na visão progressista da vida social e política em geral, quanto ainda pior manifestação de facciosismo e sectarismo interno. Felizmente, tudo aponta para que José Sócrates vai elevar-se, mesmo que contra parte do inner circle que escolheu, acima de tão grandes desvios ao lugar do PS no sistema político português."
 
Paulo Pedroso

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Vera Jardim considera lógico calendário do PS para apoio a Alegre - JN

Vera Jardim considera lógico calendário do PS para apoio a Alegre - JN

Assis elogia Alegre por vincar que a sua família política é o PS - JN

Assis elogia Alegre por vincar que a sua família política é o PS - JN

“A minha família política é o PS e o meu adversário a direita”, diz Manuel Alegre

O candidato presidencial Manuel Alegre salientou hoje que a sua família política é o PS e que o seu objectivo é impedir que a direita concretize "o velho sonho" de ter um Presidente, uma maioria e um Governo.
"A minha família política é o PS. A minha candidatura (presidencial) é supra partidária, mas como já disse a minha casa política é o PS", declarou Manuel Alegre à agência Lusa.
Manuel Alegre recusou-se a comentar a posição assumida por dirigentes socialistas críticos da sua candidatura presidencial, caso do eurodeputado Capoulas Santos, que defendeu que o PS deveria apoiar um candidato que disputasse a Cavaco Silva o eleitorado do centro.
Sem comentar estas posições, Manuel Alegre frisou no entanto que o seu objetivo "é impedir que a direita concretize o seu velho sonho: um Presidente, uma maioria e um Governo".
"Candidato-me como alternativa ao atual Presidente da República. Por mim, não me engano de combate. O meu adversário não é o PS e conto com o apoio dos socialistas, da esquerda e de cidadãos de todos os quadrantes para chegar à vitória", acrescentou o ex-vice-presidente da Assembleia da República.

sic

sábado, 3 de abril de 2010

M.P. Alemão, não confia no M.P. Português? Os nossos parceiros não confiam na nossa Justiça? No lugar deles também não!

"De qualquer das formas se as autoridades alemãs não colaboraram com as portuguesas isso até se compreende, depois do regabofe que têm sido as investigações em Portugal, onde parece que os jornalistas sabem tanto como os investigadores é compreensível que se o Ministério Público de Munique tivesse evitado mandar informação que serviriam par ajudar o director financeiro do jornal Sol. A verdade é que ninguém com bom senso fornece informação confidencial a este Ministério Público. pelo menos se quiser ter sucesso numa investigação garantindo a sua seriedade."

O Jumento

sexta-feira, 2 de abril de 2010

No passa nada

Vistos os telejornais do dia, parece que não se passou nada. A história dos submarinos submergiu. Talvez por que nesta trama falte um tio gágá, um primo em Shaolin. Não há declarações públicas dos presidentes dos sindicatos dos Juízes e do MP. Não há corrida a Belém a reivindicar meios. Não há declarações assassinas do PR, e nem o Alegre manda um bitaite, suportado pela força do seu milhão. Do casal Moniz, nada sabemos. O Manuel Fernandes está em retiro. Do Crespo, nada a esperar.
Nada!
Estamos na semana santa e o Espírito Santo desceu à Terra. Todos se silenciam sob o seu poder.