domingo, 17 de outubro de 2010

A cegueira politica de quem vive de joelhos perante o poder central, pode matar o que resta da economia desta região

"Si yo voy con mis cinco euros en el bolsillo, me tienen que cobrar, no tengo por qué estar obligado a comprar ningún dispositivo", explica el presidente de la patronal, José Manuel Fernández Alvariño.
Jornal: El Mundo
http://www.elmundo.es/elmundo/2010/10/15/galicia/1287161465.html

Conforme se pode verificar, os próprios Espanhóis, consideram esta situação um atentado contra a economia da região Norte, pois o  sistema de cobrança é confuso, e caro, para os residentes fora do território nacional.
O poder central, na ânsia de tudo querer cobrar, está a cometer um atentado contra um dos principais investimentos lideres da anterior legislatura, o IKEIA.  Só por desconhecimento ou por cegueira politica de quem vive de joelhos perante o poder central, se deixa que este investimento sofra a erosão de uma parte significativa dos seus utilizadores e clientes, que vêm da vizinha Galiza. E depois o que fazer com mais desemprego, quando as estruturas locais não têm capacidade para o absorver, nem as autoridades concelhias têm resposta para o problema. Talvez não saibam que dentro em breve a mesma rede comercial abrirá na Corunha uma superfície semelhante. A mesma situação se passa com o Aeroporto de Pedras Rubras, que hoje em dia já atrai cerca de meio milhão de utilizadores Galegos.
O problema aqui é evidente. O método de cobrança é confuso e torna-se dispendioso, 77€, para 76Kms. Não querendo a revogação da cobrança, até porque quem andar na A9 na Galiza paga os olhos da cara, a alternativa, para o problema passa pela retirada dos pórticos na A4 entre S. Mamede Infesta e a saída de Custóias. Assim, quem nos visita, vindo da Galiza, utilizaria a A3, pagaria a portagem pelos métodos convencionais, não havendo assim confusões com o modo de pagamento. Sairiam na saída da A4 percorrendo-a até à confluência com a A 28 sentido Viana do Castelo, quem quiser ir para o IKEA, ou para o Aeroporto sairiam na VRI.

Carlos Alberto Ferreira

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