quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

As presidenciais e Guilherme Pinto

No momento em que escrevo este post, os resultados das eleições presidenciais não são conhecidos e as sondagens são o que são, por isso aqui fica este meu desabafo.
No curto tempo que tenho dedicado à política, no meu partido, muitas vezes com ele convergi, foram mais as vezes que dele divergi. É a vida, como diria o grande primeiro-ministro António Guterres. Mas não queria deixar passar a oportunidade para plasmar aqui  o meu agrado pela forma como o presidente da CPC do PS Matosinhos, se empenhou na candidatura oficial do PS. 
Sabemos, todos, que este não era o seu candidato. Sabemos que há um passado difícil de deitar para trás das costas,. Mas Guilherme Pinto, soube entender o que estava em causa neste acto eleitoral para a escolha do próximo Presidente da República. Atendendo à sua posição inicial, poderia ter deixado correr as coisas e escudar-se nos seus deveres de Presidente de Câmara, como desculpa para não participar na campanha. Poderia ter cumprido apenas os mínimos para não ficar de fora da foto com o candidato. Mas, enquanto uns optaram pelo rancor, outros desceram ao insulto e  à calúnia do candidato do seu próprio partido, o presidente da Concelhia soube desligar-se do acessório e ir ao essencial da questão presidencial. Não sendo um "alegrista" percebeu o que está em causa nestas eleições. Como diria o candidato: "É nas horas difíceis que é preciso gente de carácter, gente que não fuja à luta. Em democracia o pior que pode acontecer é perder-se por falta de comparência". Em Matosinhos nesta campanha só tivemos de seguir o líder.

Carlos Alberto

1 comentário:

João Lourival disse...

Estou plenamente em sintonia. Por isso fiz chegar uma curtíssima mensagem ao GP manifestando contentamento pela acção em prol do "meu" candidato: Manuel Alegre. E, na ocasião, lamentei o comportamento de alguns fundamentalistas que tudo devem ao PS mas que agora se borrifaram para a instituição. Sócrates não faltou à chamada. Mas os que vivem à sua sombra, alguns, faltaram. E até aconselham, pela surra..., o voto noutro candidato. Sinal dos tempos?...