Como Leceiro nascido e criado, mas que circunstâncias da vida me levaram até outras paragens, as chamadas "Torres Gémeas" ou "Torres de Leça" não me causam espanto ou qualquer tipo de repulsa. Aliás, não entendo a razão pela qual sempre que se constrói algo, com uma altura considerável, logo vozes de virgens se levantam contra. Talvez porque muitas das dessas vozes temem que a sua intimidade, fechada em condomínios longe dos olhares dos restantes cidadãos, seja invadida da mesma forma que é a de todos os outros que vivem num normal T2 virado para a rua.
A construção dessas Torres, foi a forma encontrada para a resolução de um grave problema social, que o desvario revolucionário criou. Para a sua existência, tem de ser levada em conta as condições sócio-politicas do PREC e dos anos seguintes. A descrição dos acontecimentos pode ser aqui seguida e contada por quem viveu por por dentro todos os acontecimentos que levaram ao encerramento da que foi (FACAR) uma das maiores fábricas deste concelho. Como comecei por dizes, essas "Torres" não me chocam, aliás se no inicio se estranha, logo depois se entranha. E estou à vontade pois o que ali está construído não é para a minha bolsa.
Foto retirada daqui
1 comentário:
Esta é, somente, mais uma prova que o Senhor Magalhães Pinto é bajulador de três acordes.
Por outro lado, e salvo o destino dos dinheiros para os desempregados - obra da preocupação expressa do presidente da Câmara Narciso Miranda, hoje tratado como se lê - houve muito penteado que ficou a ganhar.
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