O objetivo passa por recolher 5.000 assinaturas que permitam a convocação de um referendo local, no qual os matosinhenses possam pronunciar-se sobre a municipalização do Estádio do Mar e do Leça Futebol Clube.
“É um absurdo gastar 7,5 milhões de euros a comprar estádios de futebol nos tempos que correm. Ainda para mais, quando a câmara, justificando-se com dificuldades financeiras, cortou, por exemplo, subsídios aos bombeiros, ou quando não aceitou a nossa proposta de redução de IRS aos munícipes, pelo mesmo motivo”, comentou Pedro da Vinha Costa, presidente da comissão política do PSD/Matosinhos.
Há cerca de um mês que circulam folhas pela cidade a fim de juntar 5.000 assinaturas, que culminem num referendo local.
“Ninguém abordou este tema em campanha eleitoral e, por isso, é que estamos a promover esta iniciativa, para que a população se pronuncie em referendo local”, argumentou o dirigente social-democrata.
Segundo Pedro da Vinha Costa, a adesão tem sido “fantástica” e, sem avançar uma estimativa para o fim da recolha das 5.000 assinaturas, garante que “em 20 pessoas abordadas, 18 assinam”, tal como constataram os 10 deputados sociais-democratas eleitos pelo círculo do Porto, na arruada de hoje na Rua Brito Capelo.
O executivo socialista e Guilherme Aguiar, vereador do desporto eleito nas listas do PSD, já manifestaram a intenção de municipalizar os dois estádios, motivo que levou o PSD/Matosinhos a retirar a confiança politica a este último.
“O vereador Guilherme Aguiar fez o acordo com o PS à revelia do seu partido. Por isso, a partir desse momento, ele representa-se a si próprio e não o PSD”, justificou Pedro da Vinha Costa.
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