sexta-feira, 28 de maio de 2010

Sobre a Esperança.

Caro amigo POPE. O teu texto é inspirador para maiores reflexões, mas por o tempo ser curto, fico-me apenas por este simples comentário. Os problemas do PS no Porto, e também a nível nacional, resultam, quanto a mim, da forma como participam  na vida interna os militantes do partido. Quererão eles ser ouvidos mais vezes e melhorarem a sua vida cívica, através do exercicio da livre opinião? Não sei. Os sinais são contraditórios. Se por um lado, encontro conformismo em alguns militantes, noutros encontro um dinamismo e vontade de participação, a todos os níveis interessante. Pena que não sejam devidamente aproveitados. Há, de facto, gente nova com ideias e projectos, e que quer dar o seu contributo, mas que é ofuscada pelo aparelho. Quem tem poder, não o que perder, quanto muito, numa hora de maior “aperto”, faz algumas concessões.


Sempre defendi, e cada vez mais, que a melhor forma de ultrapassar a prática aparelhistica passa pelo aprofundamento da democracia interna, através da participação e envolvimento dos militantes nas principais questões do Partido, nomeadamente através de eleições directas. As escolhas, não devem estar apenas nas mãos de uma pequena elite dirigente, mas ser um processo alargado ao maior número de militantes possível, e com a faculdade de apresentação de candidaturas por parte destes a qualquer cargo electivo e de representação do PS.

Vamos aguardar e ver o que o futuro nos trás. Com ESPERANÇA!

Carlos Alberto

Esperança

Os tempos que correm parecem propicios ao desespero. Encolhe-se a tripa e move-se o dinheiro para fora do bolso e do país.
Mas neste contexto é importante devolver a esperança a quem pretende colhê-la, e sendo um democrata e defensor do sistema partidário, independenpebdentemente de outras formas de expressão de cidadania e de política, é importante que sinais de esperança apareçam ao ciddadãos como rostos novos e práticas renovadas, que limpem as velhas esconjuras e mesinhas que planeiam no tabuleiro do mesmo jogo.
No que concerne ao PS Porto essa é uma opção que se irá por nas próximas eleições. Uma opção geracional, de mudança e esperança.
Um partido não é um rebanho, pelo menos não deve, e nem se conjuga como pletóricas tropas sempre ao serviço do general...nem que este indique o precipio como caminho final, e no Porto, o precipicio já foi lonje é altura de precipitar a mudança!

POPE

Marés Vivas de Matosinhos

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Pergunta

Há uma pergunta interessante: Quem dentro do PS não quer Alegre, prefere Cavaco?


por marés vivas

terça-feira, 25 de maio de 2010

A culpa é do Sócrates. Só pode!

Las Bolsas y el euro caen a mínimos por las dudas sobre la crisis

El Ibex cae un 3,05% y marca su nivel más bajo del año, aunque logra mantener por poco los 9.000 puntos.- La prima de riesgo de España se acerca a sus máximos 

El País

sábado, 22 de maio de 2010

Bem-haja ao grupo de comunicação (de um) social democrata pelo esforço em criar o "ambiente" para a dissolução do Governo.

Jornalismo à portuguesa

Num rigoroso exclusivo e citando "fontes bem colocadas junto do executivo", o Correio Preto vai avançar amanhã, sexta-feira, com a notícia de que o Governo tem plnaos para reforçar os investimentos públicos, planeando a construção de uma estação espacial a ser instalada na Ota.
Obviamente, o Correio Preto conta, com esta notícia, ser citado pelas rádios, televisões e sites, provocando que a notícia dure umas horas. Para isso, conta ainda com a colaboração de todos os partidos que tratarão de comentar, criticar e pedir a presença na Assembleia da República, com carácter de urgência, do ministro das Obras Públicas. Assim, a notícia vive mais umas horas e anima a vida dos portugueses.
Depois, a meio da tarde, José Sócrates irá desmenti-la até usando o argumento de que, nesta altura, esse tipo de investimento seria rídiculo e impensável. Mas à noite, via telejornais, a notícia irá manter-se, baseando-se, antes de mais, na notícia do Correio Preto. E com as óbvias reacções dos partidos. E só depois o desmentido oficial.
No sábado, logo pela manhã, o mesmo Correio Preto conta fazer outra manchete, não pedindo desculpa aos leitores, não admitindo que foi um erro, mas com a história "completa": o Governo tinha mesmo intenções de construir a estação espacial, mas foi a notícia do Correio Preto que obrigou José Sócrates a recuar. E para apimentar a coisa, acrescentaremos que sob pressão de Cavaco , de acordo com "fontes em Belém", e de Pedro Passos Coelho que até admitiu romper o acordo com o Governo.
E assim andará o Correio Preto feliz e contente até, daqui a umas semanas e perante a queda de audiência, tenha mais criatividade para outra grande "cacha": citada, comentada e desmentida. Mas o que importa? A audiência sobe, não sobe?

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Pagamento Especial por Conta

Hoje o PEC que anda nas bocas do mundo é o Plano de Estabilidade e Crescimento, mas há meio ano atrás fala-se de outro PEC: do Plano Especial por Conta.
Naquela famosa sexta-feira de Novembro, a oposição, com PSD e CDS à cabeça, aprovava um pacote de medidas que representava um custo adicional de 710 milhões de Euros:

"1) A oposição aprovou hoje a suspensão do novo Código dos Regimes Contributivos, adiando a entrada em vigor do diploma, prevista para 1 de Janeiro de 2010. Segundo o DN, o adiamento o diploma implica um acréscimo de receita de 80 milhões de euros em 2010 e de 170 milhões em 2015.
2) O Jornal de Negóciosconta-nos que os deputados dos partidos que perderam as eleições aprovaram hoje a extinção do pagamento especial por conta (PEC) a partir do início do próximo ano, bem como a redução da taxa do pagamento por conta. O fim do PEC implica uma perda de receitas fiscais de 300 milhões, enquanto a redução da taxa do pagamento por conta representa uma perda de 330 milhões.

Tudo somadinho: 80+300+330= 710 milhões."

Até o próprio Fernando Ulrich, que apresentou ontem a sua visão tremendista do problema, defendia, até há bem pouco tempo, uma redução do Pagamento Especial por Conta.
Agora querem fazer-nos acreditar que toda a gente previa o que está a acontecer agora, excepto claro o casmurro do Sócrates. É o que se chama reescrever a história.

sábado, 15 de maio de 2010

Manuel Alegre : "Falar claro e com verdade"

Manuel Alegre : "Falar claro e com verdade"

Manuel Alegre não aplaude mas diz compreender o plano de austeridade aprovado pelo Governo. E aconselha Sócrates a "falar claro e com verdade", porque "as pessoas são capazes de compreender". Manuel Alegre não aplaude o plano de austeridade mas compreende-o: "Ao ponto a que as coisas chegaram, ficámos sem alternativa a não ser sair do euro". Em declarações ao Expresso, o candidato presidencial diz que gostaria que o acordo político para estas medidas tivesse "ido além do Bloco Central", envolvendo não só os demais partidos como os parceiros sociais, "nomeadamente os sindicatos".

As medidas são "duras, desagradáveis e dolorosas, mas inevitáveis", classifica, alertando, porém, para o risco de recessão que elas acarretam e fazendo votos para que o Governo se debruce agora sobre o crescimento económico.

"Condecorou-se o pecado"
Muito crítico do papel do Banco Central Europeu nesta crise, afirma não compreender "por que se condecorou o senhor Trichet". E ironiza: "Condecorou-se o pecado", numa alusão à Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique que Cavaco Silva atribuiu ao presidente do BCE, aquando da passagem por Lisboa, há uma semana.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Dia da Saúde - Guifões - Sábado 15 de Maio a partir das 15 horas

O PS e o Núcleo da JS de Guifões , vão realizar no próximo Sábado, dia 15 de Maio a partir das 15 horas, com a colaboração de pessoal técnico um

Rastreio de Saúde Gratuito:


terça-feira, 11 de maio de 2010

Manuel Alegre e o Serviço Militar

Nem sempre a União faz a ...Força

Dizem alguns que a união faz a força. Será verdade, em boa parte dos casos. Mas poderemos considerar que a união pode revelar fraqueza, quando ela se baseia apenas num momento e acto único, que visa uma pessoa ou grupo.
Na política, como noutras actividades, essas situações terão perna curta e o tempo será o grande temporizador da realidade, ou da verdade dessa falsa unidade.
Em Matosinhos, em eleições recentes para uma das secções do PS, isso aconteceu, podendo ver-se, quem tanto vociferou, em voz off contra outrém, unidos em lista, com sonantes nomes, apenas visando garantir a vitória do aparelho. O Futuro ditará se este ledo engano não esconderá outra intencionalidade.
Findas as hostilidades, a hora seria de um espaço aberto; atento estarei, se os processos de renovação serão reais, ou meras formalidades.
O que é mais certo, é a hora estar de viragem, e o momento está em ordem a outras formas de fazer política à esquerda...

Pope
Marés Vivas de Matosinhos

sábado, 1 de maio de 2010

Cuba debe despedir a un millón de empleados estatales

Un trabajador cubano dormita sobre una carretilla... Otro, sentado en un pedrusco, se limpia las uñas con un alambre. Sólo un tercero da unos golpes de cincel en un murete, tampoco demasiados. La escena es de ayer mismo, y esta brigada estatal que trabaja a las afueras de La Habana es representativa de lo que sucede en todo el país; en la Cuba socialista uno puede comer en una cafetería de 10 mesas atendida por 20 empleados, hay empresas con tantos inspectores y vigilantes como obreros y la plantilla nacional de dirigentes supera las 380.000 personas, casi un 9% de los trabajadores estatales.

En el improductivo sector estatal sobra uno de cada cuatro trabajadores
La actividad privada, abolida en 1968, emerge ahora como la solución
Raúl Castro lo admitió hace tiempo: los salarios no alcanzan. Obviamente, ganar el equivalente a 15 euros al mes no estimula la productividad, pero el problema de las plantillas infladas no es menos grave. El 4 de abril, el presidente cubano reconoció que en el sector estatal sobran un millón de puestos de trabajo. Una barbaridad; esto representa uno de cada cuatro cubanos que trabaja para el Estado.
Si durante medio siglo el pleno empleo ficticio fue un emblema de la revolución, como la educación y la salud, hoy lastra la economía y entrampa la salida de la crisis. Con 11,2 millones de habitantes y una fuerza laboral de 4,9 millones de personas -de las que más de cuatro millones trabajan en el sector estatal-, Cuba se encuentra en una encrucijada. Un millón de trabajadores sobrantes es un grave problema político, pero hacer esta reconversión es de necesidad imperiosa, advierten los economistas.
El Gobierno ha adelantado que las soluciones del pasado no son una opción. Antes, a los trabajadores cesantes se les enviaba a casa con una prolongada garantía salarial o se les ofrecía la posibilidad de estudiar, cobrando el sueldo completo. Eso se acabó.
Salvador Mesa, el secretario general de la Central de Trabajadores de Cuba, el sindicato único, afirmó que la "reubicación" se hará "con orden" y que "nadie quedará abandonado". El país, dijo, "no dispondrá de fórmulas mágicas, los puestos de trabajo tenemos que crearlos en los municipios, como en la agricultura y la construcción". Precisamente, este es uno de los problemas. "Mucha gente no quiere reconvertirse de oficinista en campesino o albañil. ¿Qué van a hacer?", expone un sociólogo.
"Si se quiere desinflar esas plantillas en las que casi todo el aire lo ha puesto la política paternalista del Estado, habrá que permitir que los que pierdan sus improductivos puestos laborales puedan hacer cualquier actividad que no sea delictiva", opinó recientemente el escritor Guillermo Rodríguez Rivera. "Hacerlos abandonar sus empleos para echarles encima el mar de prohibiciones que existen para realizar cualquier trabajo, mandaría directamente a esa masa a delinquir", afirmó, en un artículo publicado en la página web de la Unión Nacional de Escritores y Artistas de Cuba.
La salida, según la mayoría de los analistas, es de cajón: el Gobierno debe extender la iniciativa privada y fomentar cooperativas y pymes en los sectores que el Estado es incapaz de administrar con eficiencia. Para Rivera, las "nuevas empresas empezarían a ser una alternativa laboral, a cuyos empleos podrían aspirar muchos cubanos".
Mordido por la realidad, el Gobierno realiza algunos tímidos experimentos en esta línea. En varios municipios de La Habana se ha entregado la gestión de las peluquerías a los trabajadores, que han de pagar un impuesto mensual de unos 34 euros al mes. También, a modo de experiencia piloto, se ha permitido a un pequeño grupo de taxistas que exploten por cuenta propia el vehículo del Estado a cambio de un impuesto, ocupándose ellos del mantenimiento.
"El reordenamiento laboral" de un millón de trabajadores es un reto descomunal, y "lo hecho hasta ahora es irrisorio", asegura un economista. Además, dice, está "la desconfianza".
"El primer objetivo es el resurgir de estas formas de producción y no crearle obstáculos que más bien parecen pretender su fracaso", afirma Rivera, que pide "confiar en la probada diligencia del cubano para llevar adelante una empresa que de veras le importe". Han pasado cuatro décadas desde que, en 1968, Fidel Castro acabó por decreto con la mayoría de los negocios privados. Ahora, en este 51º Primero de Mayo de la Revolución, son vistos por muchos como la salvación.