Manuel Alegre não aplaude mas diz compreender o plano de austeridade aprovado pelo Governo. E aconselha Sócrates a "falar claro e com verdade", porque "as pessoas são capazes de compreender". Manuel Alegre não aplaude o plano de austeridade mas compreende-o: "Ao ponto a que as coisas chegaram, ficámos sem alternativa a não ser sair do euro". Em declarações ao Expresso, o candidato presidencial diz que gostaria que o acordo político para estas medidas tivesse "ido além do Bloco Central", envolvendo não só os demais partidos como os parceiros sociais, "nomeadamente os sindicatos".
As medidas são "duras, desagradáveis e dolorosas, mas inevitáveis", classifica, alertando, porém, para o risco de recessão que elas acarretam e fazendo votos para que o Governo se debruce agora sobre o crescimento económico.
"Condecorou-se o pecado"
Muito crítico do papel do Banco Central Europeu nesta crise, afirma não compreender "por que se condecorou o senhor Trichet". E ironiza: "Condecorou-se o pecado", numa alusão à Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique que Cavaco Silva atribuiu ao presidente do BCE, aquando da passagem por Lisboa, há uma semana.
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