Hoje o PEC que anda nas bocas do mundo é o Plano de Estabilidade e Crescimento, mas há meio ano atrás fala-se de outro PEC: do Plano Especial por Conta.
Naquela famosa sexta-feira de Novembro, a oposição, com PSD e CDS à cabeça, aprovava um pacote de medidas que representava um custo adicional de 710 milhões de Euros:
"1) A oposição aprovou hoje a suspensão do novo Código dos Regimes Contributivos, adiando a entrada em vigor do diploma, prevista para 1 de Janeiro de 2010. Segundo o DN, o adiamento o diploma implica um acréscimo de receita de 80 milhões de euros em 2010 e de 170 milhões em 2015.
Naquela famosa sexta-feira de Novembro, a oposição, com PSD e CDS à cabeça, aprovava um pacote de medidas que representava um custo adicional de 710 milhões de Euros:
"1) A oposição aprovou hoje a suspensão do novo Código dos Regimes Contributivos, adiando a entrada em vigor do diploma, prevista para 1 de Janeiro de 2010. Segundo o DN, o adiamento o diploma implica um acréscimo de receita de 80 milhões de euros em 2010 e de 170 milhões em 2015.
2) O Jornal de Negóciosconta-nos que os deputados dos partidos que perderam as eleições aprovaram hoje a extinção do pagamento especial por conta (PEC) a partir do início do próximo ano, bem como a redução da taxa do pagamento por conta. O fim do PEC implica uma perda de receitas fiscais de 300 milhões, enquanto a redução da taxa do pagamento por conta representa uma perda de 330 milhões.
Tudo somadinho: 80+300+330= 710 milhões."
Até o próprio Fernando Ulrich, que apresentou ontem a sua visão tremendista do problema, defendia, até há bem pouco tempo, uma redução do Pagamento Especial por Conta.
Agora querem fazer-nos acreditar que toda a gente previa o que está a acontecer agora, excepto claro o casmurro do Sócrates. É o que se chama reescrever a história.
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