Caro amigo POPE. O teu texto é inspirador para maiores reflexões, mas por o tempo ser curto, fico-me apenas por este simples comentário. Os problemas do PS no Porto, e também a nível nacional, resultam, quanto a mim, da forma como participam na vida interna os militantes do partido. Quererão eles ser ouvidos mais vezes e melhorarem a sua vida cívica, através do exercicio da livre opinião? Não sei. Os sinais são contraditórios. Se por um lado, encontro conformismo em alguns militantes, noutros encontro um dinamismo e vontade de participação, a todos os níveis interessante. Pena que não sejam devidamente aproveitados. Há, de facto, gente nova com ideias e projectos, e que quer dar o seu contributo, mas que é ofuscada pelo aparelho. Quem tem poder, não o que perder, quanto muito, numa hora de maior “aperto”, faz algumas concessões.
Sempre defendi, e cada vez mais, que a melhor forma de ultrapassar a prática aparelhistica passa pelo aprofundamento da democracia interna, através da participação e envolvimento dos militantes nas principais questões do Partido, nomeadamente através de eleições directas. As escolhas, não devem estar apenas nas mãos de uma pequena elite dirigente, mas ser um processo alargado ao maior número de militantes possível, e com a faculdade de apresentação de candidaturas por parte destes a qualquer cargo electivo e de representação do PS.
Vamos aguardar e ver o que o futuro nos trás. Com ESPERANÇA!
Carlos Alberto
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