Não há dia em que numa qualquer porqueira informativa, não se fale do estado do País, e dos sacrifícios pedidos aos portugueses. Sacrifícios, dizem, que têm de ser partilhados por todos e sem excepções. Normalmente, quem assim fala nas pocilgas dos comentários político-paineleiros, são reformados milionários do sistema que agora tanto criticam. Casos há, desses apóstolos permanentes da desgraça, que para não perder direito à tensa do estado, fugiram de cargos governativos. Mas voltando aos sacrifícios, todos devem dar contributos, em particular os que têm maiores rendimentos. Ora a recente votação, sobre a tributação extraordinária das mais-valias, pelos deputados do PS, não corresponde à matriz ideológica do nosso partido. Foi uma grande machadada na sua história e na confiança que os Portugueses ainda em nós depositam. Onde esperariam ver alguém que lutasse ao lado dos mais carenciados, para melhor distribuir os sacrifícios, viram o PS contribuir para aumentar o fosso entre mais ricos e mais pobres ao lado da direita ultra-liberal.
Carlos Alberto
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