Diz o dito "Sol", que a todos nos alumia que "Benzeno expelido em Matosinhos é 'atentado ao ambiente e à saúde pública'"
Não querendo entrar em grandes e eloquentes deambulações, que por ai vão sendo plasmadas, que em vez de reflexão séria sobre a questão ambiental, mais não são que a defesa de amizades pessoais e mandar mais recados que servem de alimento a ódios de estimação, gostaria de também meter a minha colherada.
Faço desde já uma declaração de interesses, pois os meus progenitores são proprietários de um local com uma magnifica vista sobre aqueles maravilhosos tanques da Petrogal. Quando o compraram sabiam ao que iam. No entanto, isso não é argumento de desculpabilização de uma empresa, fundamental para a economia da região e do país, mas que deve, sempre, ter em vista elevados níveis de segurança, de acompanhamento de eventuais danos ambientais e de amenizar a convivência com a população que a rodeia. Afirmar que o problema é de quem para aquele local foi habitar é um argumento miserabilista, só desculpável pelo desconhecimento e querer atacar politicamente terceiros em defesa de gente amiga. O "problema" Petrogal,, está disseminado por toda a orla marítima da freguesia de Leça da Palmeira, onde habitavam já antes da chegada da empresa centenas de Leceiros. Basta lembrar, aos mais afoitos, que um dos "incidentes" atribuídos àquela empresa aconteceu bem longe das suas actuais instalações isto para não relembrar o incidente do petroleiro que se incendiou ao tentar se acercar do Porto de Leixões, ocorrido há décadas.
Quanto ao problema agora detectado e identificado, empresa, município e CCDR-N, só têm um caminho é juntos resolverem a situação, contribuindo para o bem estar da população de Leça da Palmeira. O resto são guerrilhas de alecrim e manjerona que só aproveitam àqueles que da politica só vêm a torre da sua igreja, ou que se alimentam dos seus ódios de estimação e do seu sectarismo.
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